Artigo – Cientistas afirmam ter descoberto a fonte da juventude
Por Oswaldo Bezerra
Um grupo de pesquisadores israelenses parece ter topado em algo semelhante à fonte da juventude. Encontraram uma maneira de levar o corpo humano “de volta no tempo”. Não é apenas um retardo no envelhecimento, é literalmente reversão dos seus efeitos.
Foi no The Jerusalem Post que o Dr. Shai Efrati do Shamir Medical Center em Be’er Ya’akov, explicou que um grupo de controle de adultos saudáveis com 65 anos, ou mais, experimentou uma reversão do processo de envelhecimento. O experimento foi realizado em uma câmara pressurizada com fornecimento de oxigênio puro por 90 minutos por dia, cinco dias por semana, durante três meses.
Os resultados mostraram mudança no nível celular observada nos corpos do grupo de ensaio, equivalentes ao que teriam sido um quarto de um século antes, um rejuvenescimento de 25 anos. Embora os efeitos a longo prazo da terapia ainda precisem ser determinados, verificações de acompanhamento sugerem que a “oxigenoterapia” realmente tem o potencial de reverter o envelhecimento e prolongar a vida.
Os telômeros mais curtos morrem mais cedo, por isso faz sentido. Estes que são as cápsulas no final de cada fita de DNA, que protegem nossos cromossomos de danos durante a replicação. À medida que as células se replicam, os telômeros dos cromossomos ficam cada vez mais curtos, levando ao envelhecimento.
Os telômeros foram descobertos pelo biólogo soviético Alexei Olovnikov no início dos anos 70, que por sua vez apresentou a hipótese dos telômeros de envelhecimento e postulou que o encurtamento dos telômeros está associado ao mau funcionamento celular, levando à prevalência de certas deficiências e doenças relacionadas à idade, incluindo câncer.
O estudo observou que 35 adultos saudáveis em idade de aposentadoria, submetidos a “oxigenoterapia hiperbárica” com oxigenação com taxa de 100 por cento e pressão ambiental acima de uma atmosfera absoluta, para aumentar a quantidade de O2 absorvida pelos tecidos do corpo.
As sessões de 90 minutos incluíram intervalos de 20 minutos em que os participantes do estudo foram solicitados a remover suas máscaras por cinco minutos de cada vez para trazer os níveis de oxigênio de volta ao normal, o que no nível celular foi interpretado como falta de oxigênio, causando a regeneração celular.
As pesquisas precisam ainda de mais aprofundamento, mas o trabalho da equipe oferece a primeira prova, no nível celular, de que o envelhecimento pode ser revertido. Será também um prato cheio para muitos jovens cientistas abordarem o envelhecimento como uma doença reversível.
A medicina hiperbárica existe há séculos, seu primeiro uso documentado foi em 1662. As câmaras hiperbáricas foram moda entre os ricos da Europa no final do século 19. Foram usadas pela primeira vez como um tratamento para doença nos anos trinta.
O interesse pela medicina hiperbárica cresceu nos anos 50 e 60 por ser um auxílio terapêutico para cirurgia cardíaca, um inibidor para certas doenças e no tratamento para envenenamento por monóxido de carbono. Nações como a Rússia e a China têm décadas de experiência no uso de “oxigenoterapia hiperbárica” para ajudar a tratar dezenas de doenças.
RG 15 / O Impacto
Terapia proibida para políticos, nada de prolongar suas vidas !