Pará se torna um novo 'exportador' de população
A história dos fluxos migratórios no Pará foi marcada, no século XX, e até o início da década passada, pela imagem das populações dos Estados vizinhos em busca de melhor sorte nos municípios paraenses. Agora, de acordo com estudo divulgado pelo IBGE, essa dinâmica está bem diferente. O Estado continua a apresentar os maiores volumes de imigrantes e emigrantes da região Norte, porém ele perdeu a capacidade de atração populacional e, hoje, “exporta” mais gente do que “importa”.
Maranhenses são responsáveis por 6,53% da população paraense
Em 2009, a diferença entre o número de pessoas que saíram e chegaram no Estado foi de 41.908, resultado das 160.200 pessoas que foram tentar a vida em outros Estados e de 118.292 que vieram buscar essa oportunidade no Pará. Cinco anos antes, esses números eram bem distintos. Mudaram para o Pará 235.111 e saíram 187.426, ocasionando um saldo líquido migratório de 47.685 novos residentes no território paraense. “Esse estado deixou de ser área de baixa atração para baixa evasão populacional”, define o levantamento. Os dados ainda são preliminares. Segundo o IBGE, os números completos do estudo deverão ser disponibilizados até dezembro deste ano. Mas eles mostram que os principais destinos dos emigrantes paraenses são o Amazonas, Amapá e Maranhão. No caso do Amazonas, os paraenses são 40% de todos dos imigrantes que entraram no Estado. Já em relação as pessoas que chegam ao Pará, o Maranhão (que é o Estado responsável pela maior evasão populacional do País) é o que mais contribui com esse grupo. Representam cerca de 50% dos imigrantes e são responsáveis por 6,53% da população paraense. Outro dado do levantamento é que as cidades de médio e pequeno porte são as que mais estão atraindo população. Tanto que Belém deixou o status de ser a principal cidade de destino para os imigrantes no Estado do Pará. Segundo o estudo, os novos centros são Altamira, Itaituba, Marabá, Santarém, Redenção e Parauapebas. Os municípios são realmente os que mais crescem no Estado. A expectativa de grandes investimentos nas proximidades desses municípios (como Belo Monte, em Altamira, e da Alpa, em Marabá) tem atraído pessoas de todo o País com expectativa de conseguir empregos.
Por: THIAGO VILARINS
aqui no pará e uma verdadeira bagunça dispresa que trabalha e apoia um povo improdutivo
Reflexo da politica ambiental brasileira, não pode plantar soja, cana, boi, querem que o povo viva de açai e cupuaçu. Lembrando que o migrante Maranhense (maioria no Pará)em geral tem menos instrução e também poder de investimento, o desenvolvimento sustentável alardeado é produtor de misérias.
Esse êxodo dá-se pelo fato da corrupção nos governos estadual e municipal, a falta de investimento em todos os setores, pois temos recursos que nos tornaria autossuficiente economicamente e teríamos uma qualidade de vida de primeiro mundo pois temos um dos, senão o estado mais rico da federação !