Sindicalista denuncia morosidade do governo sobre Parque Nacional

Presidente do DTTR

O processo de nº 02070.000095/2008-29, já está tramitando no Ministério do Meio Ambiente, na Diretoria de áreas protegidas, mas sua aprovação ainda é uma incógnita. É por esse labirinto burocrático que não traz resultados práticos que correm as dúvidas.

E foi movido por esse sentimento de dúvidas, receios e silêncio que o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Antônio Carlos, ocupou a tribuna da Câmara em sua primeira sessão ordinária de terça-feira (dia 02) para pedir apoio aos vereadores para que a Desafetação do Parque Nacional da Amazônia venha logo a ocorrer.

Antônio Carlos disse que esteve em Brasília onde recebeu grande apoio logístico do deputado Federal Zé Geraldo (PT) a quem reputa como o parlamentar de maior conhecimento do problema que já perdura há cerca de vinte anos sobre a desafetação do Parque que não acontece.

Mas como o processo anda a passos de cágado ou de jabuti como queiram, o mesmo, feito jumento teimoso empacou no Ministério do Meio Ambiente, precisando chegar ainda esse mês de agosto ao gabinete da Ministra do Meio Ambiente, para ser encaminhado para a Casa Civil.

Depois da Casa Civil, o jabuti, digamos o processo precisa chegar até o Congresso Nacional (aonde deverá hibernar por mais alguns invernos) até que seja posto em votação. Mas o presidente do Sindicato receia entre os seus temores que o processo de desafetação enfrente problemas, entre eles está a ”ciumeira Política” que poderá atrapalhar os passos do jabuti que está levando no seu casco o processo.

E como o ICMBIO que já não tem mais poder determinante sobre a questão, embora admita ser a favor da desafetação, a questão se torna mais ainda emblemática. Antônio Carlos disse que essa que precisa ser logo resolvida, pois as duas mil famílias de agricultores existente na área que precisa ser reduzida para permitir o livre trabalho dos mesmos, com a ressalva que o governo Federal tem problema de amnésia sobre a questão por não ter cumprido um acordo feito ainda em 2004.

Ao todo são 12 comunidades que sofrem no limbo da confusa política ambiental que não tem uma linguagem clara sobre a questão e esbarra nos códigos e nas leis dicotômicas que fazem da Política Ambiental uma teia de aranhas sem respostas concretas.

Por: Nazareno Santos

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