Seleção brasileira encara a Argentina, em Belém

Neymar, Ronaldinho Gaúcho e Lucas

Se o momento da Seleção Brasileira fosse bom, o Superclássico das Américas até poderia ser considerado um amistoso. Mas a realidade é outra. Portanto, o duelo desta quarta-feira, às 21h50m, contra a Argentina, no estádio Mangueirão, em Belém, tem cara, clima e jeito de decisão.

Os motivos para o Brasil considerar uma vitória nesse duelo tão importante são vários: seria o primeiro título da era Mano Menezes, ajudaria a minimizar o fracasso da eliminação precoce na Copa América, daria fôlego para os amistosos contra Costa Rica e México e acabaria com a sina de o time do treinador não vencer adversários de peso (perdeu da própria Argentina, da França e da Alemanha).

– Tudo tem dois lados. E cabe aos inteligentes aproveitarem o positivo e minimizar o negativo. Estamos passando por situações absolutamente normais. Devemos fazer o melhor que podemos para aproveitarmos a oportunidade. Assim eu vou com a consciência tranquila. O fortalecimento da Argentina (com os argentinos que atuam no Brasil) vai valorizar ainda mais – opinou o técnico brasileiro.

No primeiro jogo do Superclássico das Américas, em Córdoba, Brasil e Argentina fizeram uma partida aquém de suas tradições. Empataram por 0 a 0 em um duelo sem muitas emoções e no qual um lance isolado de Leandro Damião, que deu uma lambreta em Papa e acertou a trave, salvou a história do confronto. Ao final da partida, o técnico da Argentina, Alejandro Sabella, elogiou o jogador do Inter.

Sendo assim, quem vencer de Brasil e Argentina fica com a taça do Superclássico. Uma nova igualdade leva a decisão diretamente para os pênaltis.

– Para muitos pode até não ser importante, mas para mim e para muitos é um troféu de importância. Temos de disputar como uma Copa do Mundo – disse Ralf.

Se para os jogadores o duelo com os argentinos parece Copa do Mundo, para a torcida também é desse jeito. Desde segunda-feira, os jogadores estão sendo assediados pelo povo paraense e têm recebido muito carinho dos fãs. Neymar e Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, não param de receber cartas, mimos, presentes.

Novidades no Brasil; mistério na Argentina

Mano Menezes resolveu dar oportunidades a alguns jovens do elenco da Seleção Brasileira. Em relação ao empate por 0 a 0, em Córdoba, sacou Kléber da lateral esquerda e escalou Cortês. Na contenção, Rômulo entrou na vaga de Paulinho, cortado por conta de um problema na panturrilha direita.

Mais adiante, na armação, o são-paulino Lucas ficou com a vaga que foi de Renato Abreu no primeiro jogo – o rubro-negro não foi convocado novamente. E no ataque, a principal mudança: Borges, artilheiro do Campeonato Brasileiro com 19 gols, entra no lugar de Leandro Damião, que, machucado, não foi chamado.

Do lado dos “hermanos”, o técnico Alejandro Sabella prefere fazer mistério. Como de costume, ele fez um treinamento fechado para a imprensa. Ninguém pode assistir à atividade desta terça-feira, no Mineirão. O treinador, no entanto, disse que pode escalar dois dos três “brasileiros” do elenco.

Por uma brecha no regulamento, a Argentina pode convocar os seus jogadores que atuam no Brasil. Guiñazu e Bolatti (do Inter) e Montillo (do Cruzeiro) foram chamados. O mais provável é que o volante do Colorado e o meia da Raposa sejam os escolhidos de Sabella. Bolatti, então, ficaria como opção.

Fonte: Globo Esporte/Notapajos.com

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