AIDS: Índices de contaminação no Pará preocupam

O número de mortes por Aids não para de crescer no Pará. No ano passado, as mortes no Estado decorrentes da doença alcançaram o maior patamar desde o primeiro registro, em 1980. Foram 480 óbitos, cerca de três vítimas pelo vírus do HIV a cada dois dias. Em 2009, a quantidade de mortes foi 12% inferior, com 432 casos. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde e contabilizam um total de 4.186 óbitos no Estado, ao longo desses 30 anos. Em todo o País, o número de mortes chega a 241,4 mil.

De acordo com o levantamento, o Pará tem a sexta maior taxa de mortalidade entre todos os Estados brasileiros. A cada grupo de 100 mil paraenses em 2010, 7,2 morreram em razão da doença. No anterior, essa marca era de 6,6 a cada 100 mil habitantes e, em 1998, quando iniciou essa metodologia de cálculo, o índice do Estado era de 2,3 óbitos. Rio Grande do Sul aparece como o Estado com a maior taxa de mortalidade, são 13 mortes a 100 mil gaúchos. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (9,7/100 mil); Amazonas (8,9/100 mil); Roraima (8,5/100 mil); e Santa Catarina (8,5/100 mil). A média nacional e nortista a cada 100 mil ficou em 6,3 e 6,5, respectivamente.

A quantidade de mortes entre jovens de 15 a 24 anos também cresceu no Estado. De acordo com a Pasta da Saúde, 34 contaminados pelo vírus do HIV nessa faixa-etária faleceram no ano passado. É um caso a mais que o apontado em 2009 e 3,4 superior à marca de 1998. A taxa de mortalidade é de 2,2 a cada 100 mil jovens, o quarto maior índice do País, atrás, apenas, do Rio de janeiro (3,2/100 mil), Rio Grande do Sul (3,1/100 mil) e Amazonas (2,4/100 mil).

Em relação aos novos contaminados, o Estado teve uma discreta queda nas taxas de incidência. Em 2009, a cada 100 mil moradores do Pará, 21,5 tinham contraído a doença, já, no último ano, esse índice caiu para 19. Entre os dois anos diminuíram 121 casos, saiu de 1.597 novas pessoas com Aids para 1.476.

Entre os jovens de 15 a 24 anos, a queda de incidência da Aids foi mais comemorada no Estado. A taxa da doença oscilou, entre 2009 e 2010, de 16,1 para 10,4 entre 100 mil adolescentes. A queda em números foi de 246 pessoas para 160. Já, em relação aos casos de incidência entre crianças menores de cinco anos, pouco se alterou. A taxa de incidência no Estado que era, em 2009, de 5,6/100 mil, referente a 42 casos, passou para 5,4/100 mil, no ano seguinte, com 40 novos registros. Ao todo, segundo o governo, são 370 crianças com Aids no Pará.

Ranking – Paragominas é o município paraense com o maior percentual de habitantes com Aids, um surpreendente salto, despontando de 21,6 casos de Aids em cada grupo de 100 mil, em 2009, para 54,2, em 2010. No ranking nacional é o 16º pior cenário da epidemia da doença.

Outros cinco municípios paraenses surgem na lista dos cem municípios com maior incidência da Aids. São eles Benevides, com 40,7 a cada cem mil; Redenção, com 35,7; Marituba, com 32,3; Ananindeua, com 27,5; e Bragança, com 27,4. No ranking dos cem mais, eles aparecem nas posições 34ª, 45ª, 56ª, 93ª e 96ª, respectivamente.

Fonte: Amazônia – ORM

5 comentários em “AIDS: Índices de contaminação no Pará preocupam

  • 30 de novembro de 2011 em 08:48
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    Alberta, vc tem toda razão.. em 3 parágrafos vc disse tdo resumidamente, eu dou 10 pra quem é objetivo(a) com opiniões ou idéias, no seu kzo te dou 11, parabéns!!
    É ruím usar a kmiznha? é? Mais o mais escroto é ficar sem a saúde e ou a vida.

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    • 30 de novembro de 2011 em 09:23
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      Oi Arielson! Bom Dia! Obrigada!

      Percebo q/ tem muita gente q/ carece de BOA INFORMAçÃO, esclarecimento.
      UMA COISA É CERTA EM TERMO DE AIDS E OUTRAS DSTs: TEM MUITA GENTE Q/ SABE Q/ ESTÁ PERDIDA (CONTAMINADA) E QUER PASSAR P/ OS OUTROS, por pura perversidade. Sexo s/ camisinha é roleta russa ao cubo.
      Informação vale ouro!
      Fica c/ Deus!
      Ab.

      PS: adolescente , jovem é terrivel: faz sexo, não tem a coragem de se previnir e engravida e depois diz q/ foi pq Deus quis!Imagina a Aids e outras doenças no meio dessa turma…

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  • 29 de novembro de 2011 em 11:26
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    COISA PAVOROSA!!
    A Aids mata mas tem tantas outras DSTs q/ deixam a pessoa em estado de putrefação, ou estéril p/ resto da vida.
    Os (as) fornicadores (as), os promiscuos q/ esquecem q/ seu corpo é vaso de Deus, q/ esquecem q/ tem uma esposa ou companheira inocente (e viceversa);não acreditam no espírito na alma, deveriam pelo menos cuidar da saúde física.
    Quando estudei Medicina Legal em São Paulo,c/ um professor Médico Perito dos melhores daquela capital, afirmou p/ minha turma:
    1)os indices de aids entre jovens adolescentes é grande pq eles sempre acham q/ nunca vai acontecer c/ eles;
    2)alertou q/ prostitutas profissionais não fazem sexo s/ preservativo nem por zilhões;
    3)o índice de aids e DSTs entre os viciados é alarmante ;(claro, pessoa louca transa c/ qualquer um (ou coisa)e de qualquer jeito);
    4)que pessoas,principalmente, homossexuais q/ FAZEM QUESTÃO de fazer sexo sem camisinha é pq já estão \”até o bico\” de aids.

    ENTÃO, O MELHOR SERIA TER SEU (UA) PARCEIRO(A) FIXO (A), SE ISSO FOR IMPOSSÍVEL, TEM Q/ USAR O PRESERVATIVO SEMPRE. EM TUDO!!

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    • 23 de maio de 2016 em 11:51
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      Moça, acho que sua formação foi um pouco esdruxula nesse sentido… Primeiro, nenhum de nós, humanos, nascemos com pré disposição ao adoecimento, mas isso você que já estudou \”medicina legal\” já deve saber. Segundo, se tratando da saúde sexual e reprodutiva não se deve, em hipótese alguma, usar de argumentos fundamentalistas religiosos para justificar as práticas sociais do sexo. Terceiro, os índices de infecção por HIV entre adolescentes e jovens, é ainda resultado de uma cultura machista, tradicional e hipócrita, que insiste em tratar esses adolescentes e jovens como únicos responsáveis pela exposição ao virus HIV e a outras DST. Quarto, não há nenhum registro que justifique as práticas preventivas entre profissionais do sexo seja tão eficiente assim, ao ponto de elas/es não fazerem sexo sem exposição, até porque a prática da prostituição é um comercio, e nele, as necessidades e as exigências são individuais… Quinto, os dados do boletim epidemiológico revela que os indices entre usuários de drogas ocorrem em decorrência da falta de acesso desses ao sistema como um todo. E por ultimo, não mais importante, é que seu maior equivoco e maior exposição do estigma e preconceito, revela quão grave é a falta de pesquisa e informação. Todos os Boletins epidemiológicos revelam os casos de infecção por HIV é muito mais evidenciado entre jovens heterossexuais de 19 a 25 anos. Os casos entre homossexuais é muito mais evidente que há uma certa estagnada nesses índices. Mas, o que quero aqui não é usar de justificativas, e sim de fazê-la refleti sobre o GRANDE EQUIVOCO e PRECONCEITO na sua colocação marginalizadora sobre os homossexuais. Acho justo que você reveja suas colocações e procure por mais informações sobre grupos específicos antes de sair propagando infirmações de forma irresponsável e preconceituosa.

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    • 23 de maio de 2016 em 11:55
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      Para MELHORES E MAIS ESCLARECEDORAS INFORMAÇÕES, CONSULTE: http://www.aids.gov.br

      Lá, você encontrará todas as informações e boletins sobre a incidência de casos de Aids e HIV no nosso país.

      Att;

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