População santarena vai às ruas pelo estado do Tapajós

Estudantes participam de caminhada

Estudantes, professores, empresários e líderes comunitários de Santarém acreditam na vitória do Sim-77, no plebiscito sobre a divisão territorial do Pará, que acontece no dia 11 deste mês. Em várias ruas e bairros de Santarém, centenas de pessoas mostram apoio à criação do Estado do Tapajós. Na manhã de hoje, 30, uma caminhada reuniu estudantes e professores de várias escolas de Santarém, entre elas, Álvaro Adolfo da Silveira, Colégio Rodrigues dos Santos, Escola Frei Ambrósio e Escola Aloizio Martins, além de representantes da sociedade civil organizada e líderes religiosos, engajados na Campanha do Sim-77.

O professor da Escola Aloizio Martins, Dilonei Freire, garante que o educandário levou os alunos para participar do manifesto a favor da criação do Estado do Tapajós, por acreditar na possibilidade de trazer a administração estadual para Santarém. “Atualmente nosso Município fica muito distante de Belém. Quando precisamos de alguma coisa temos que pagar caro para chegar na capital, então, precisamos do Estado do Tapajós”, afirma o professor.

De acordo com a diretora da Escola Álvaro Adolfo da Silveira, Joana Cunha, os alunos do educandário participaram da passeata demonstrando total apoio ao Estado do Tapajós. “A comunidade santarena apóia a criação do Estado do Tapajós, como modelo de desenvolvimento”, enfatiza.

Adilson Matos acredita na vitória

O diretor de relações públicas da Associação de Moradores do Bairro da Jaderlândia, Adilson Matos, destaca que é possível perceber a ansiedade do povo de Santarém, por conta do plebiscito, considerado um momento histórico para todo o Brasil.“Queremos que se faça justiça, para que o desenvolvimento de toda a Amazônia possa ser concretizado agora. É interessante que todo o povo do Pará possa ter consciência, no sentido de que a criação de uma nova Unidade Federativa possa trazer benefícios para toda a comunidade paraense e, em especial a região Oeste”, ressalta o líder comunitário.

O micro empresário Valdir Lemos acredita que a comunidade do Oeste do Pará esteja ciente do que deve fazer no dia 11 de dezembro, para que a situação da região possa ser mudada. Para ele, hoje, é possível verificar na região o descaso e o desprezo de ações do Governo do Pará. “São anos e anos de descaso por parte do Governo do Pará. Hoje, por exemplo, existem varias vicinais do interior de Santarém sem condições de trafegabilidade. Esse projeto de emancipação do Estado do Tapajós não é de hoje, é secular, então, queremos melhorar para ver se conseguimos andar com as próprias pernas”, crê.

Valdir Lemos crê na vitória do SIM

Para o padre Edilberto Sena, a população de Santarém está motivada para a criação do Estado do Tapajós, onde com toda a campanha que está sendo feita se espera 95% dos votos dos munícipes no Sim-77. Ele ressalta que tem um pouco de preocupação com Altamira, por causa da divisão que vai ocorrer naquele Município caso o Sim seja vitorioso. “Caso o Sim seja aprovado, uma parte da Prelazia do Xingú vai ficar com o Pará, outra parte com o Tapajós e uma terceira com Carajás, sendo feito esta divisão. Temos essa preocupação com Altamira, mas fora disso esperamos 80% de votos no Sim-77, em todas as regiões Oeste do Pará e Carajás”, aponta Padre Edilberto.

Segundo ele, está sendo possível observar a negatividade da campanha do Não em Belém. “A propaganda do Não em Belém tem sido feita de forma negativa, sendo um lamento de quem está perdendo e com uma visão mesquinha. Estive recentemente lá e vi que grande parte da população de Belém vai votar em branco”, garante o religioso.

Por toda a tarde desta quarta-feira, bem como pela parte da noite, várias manifestações estarão sendo feitas em favor da criação dos estados do Tapajós e Carajás. O comércio em Santarém fechou às 14 horas de hoje e os empresários e funcionários participarão de caminhadas e carreatas pelas ruas da cidade. Todos unidos pelo SIM-77.

Fonte: RG 15/O Impacto

7 comentários em “População santarena vai às ruas pelo estado do Tapajós

  • 7 de dezembro de 2011 em 19:11
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    belém uma metropoli gigantesca com mais de 2.100.000 habitantes contra 1.300.000 do tapajós e 1.800.000 do carajás eu iria votar sim tapajós e não carajás mai agora que eu vi que a população de santarém fala mal da mair metropoli da amazonia eu vou votar não e não.voces não sabem o que é não e pronto e acabouuuuuu nós temos que dar as mãos e crecer juntos se éra chamar atenção da metropoli da amazonia voces conseguirao chamar atenção de belém mais não foi para o bem foi uma atenção ruim a população da grande belém de castanhal de paragominas de bragança de abaetetuba de barcarena de capanema e das outras cidades daqui do novo pará não estão gostando nada do que voces estão falando porair de nós.por isso os mais de 70% dos eleitores do pará que mora aqui no novo pará todos vão votar não não 55 55.

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  • 6 de dezembro de 2011 em 07:34
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    Sou de São Paulo mas sou brasileiro! e se fosse do Pará votaria SIM, chega de abandono!

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  • 1 de dezembro de 2011 em 23:20
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    Agura é na purrada. Eleitores do SIM são agredidos na chegada do JN em Belém
    Estão desesperados, e sabendo que vão levar uma surra nas urnas, a turma do NÃO quer ganhar na porrada. Isso mesmo, a denúncia foi feita pelo vereador Reginaldo Campos no seu facebook.

    \”Lamento que a secretaria de segurança publica do Pará , esteja fazendo vista grossa para com a violência que os militantes do SIM estão sendo tratados em Belém, em pleno estado de direito está sendo desrespeitado descaradamente o direito de ir e vir e de manifestação das pessoas, exemplo do aeroporto de Belém, onde manifestantes do NÃO agrediram e impediram pela força e agressões verbais que os eleitores do SIM se manifestassem e se aproximassem da equipe do \’JN no ar\’. Sendo que foi solicitado policiamento, e que foi ignorado, portanto repudio a omissão e o descaso para com a segurança dos cidadãos que se manifestam em favor da democracia e da emancipação politica e administrativa do Pará e que a muito tempo já está dividido.
    Vamos acabar com esse estado de violência, pois é por este motivo que os cidadãos simples e humildes do latifundiário Estado do Pará, estão lutando como Davi vs. Golias, para defenderem sua honra, liberdade e dignidade e de um Estado de fato mais presente na vida dos cidadãos.
    Quem ver qualquer tipo de violência contra militantes do SIM, tirem fotos, gravem videos e nos envie para denunciarmos\”.

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  • 1 de dezembro de 2011 em 11:54
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    Os Parasitas de Belém bem que tentaram de maneira sordida, atravez de mentiras, calúnias, enfim, usando todas as formulas maléficas a que estão habituados em desfavor ao Povo da Região Oeste. Não funcionou. A mascara caiu, e, agora temos a certeza de nossa EMANCIPAÇÃO. Somos um Povo forte e aprendemos a nos defender de tanto sermos tratados todas essas décadas com desprezo, descaso e humilhações por parte dessas corjas que vem se mantendo no poder às custas de nossos votos. Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe. No dia 11 de Dezembro, mostraremos a sabedoria que veio até nós, graças às maldades que nos foram feitas por esses aprendizes de Tiranos aí da ainda Capital, Belém. VIVA TAPAJÓS E CARAJÁS 77, SIM.

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  • 30 de novembro de 2011 em 19:11
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    Aqui em Itaituba estamos no corpo a corpo a todo vapor. Acreditamos SIM em nossa vitória.Alguns que estavam indecisos e pensavam negativo agora já decidiram SIM.
    Nossa luta é para evitar a abstenção. Vamos colocar barcos, motos, carros para nossos eleitores poderem chegar aos locais de votação. Deve ser feito isto em toda regiao.

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  • 30 de novembro de 2011 em 16:17
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    Caro redator do jornal Impacto , estou estarrecido com uma noticia que recebi de uma pessoa de confiança , que pede segredo por conta manutenção de seu emprego: Tem empresas de Belem e com filial em Santarem que doaram mais de R$ 50.000,00 para a campanha do Não . Ou seja, ganha dinheiro aqui na região e aplica contra nós , é muita covardia e sacanagem com o empresariado da região . Tambem serve para nossa classe deixar de ser besta de comprar em empresas que não tem compromisso com a região, os empresarios tem que boicotar essas empresas de Belem ou contribuir para que nosso projeto não se realize : cada povo tem o governo que merece.

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  • 30 de novembro de 2011 em 15:29
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    Paulo Henrique Amorim, jornalista respeito em todo o País, desmente o NÃO e deixa belenenses furiosos.

    As despesas com a implantação da máquina administrativa e as vantagens e as desvatagens para as regiões do Estado com relação ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) a partir da proposta de criação dos estados do Carajás e Tapajós, desmembrados do Pará, continuaram a ser os temas principais do horário de propaganda política das frentes contra e a favor da divisão do Estado no plebiscito de 11 de dezembro, ontem à noite, na televisão.

    A Frente a favor da criação do Estado do Tapajós exibiu uma entrevista com o jornalista econômico Paulo Henrique Amorim, que afirmou não ter como não dar certo a divisão do Pará. Ele argumentou que o Estado do Tocantins era pobre, até mais que o Tapajós, e passados 22 anos, é o quinto Estado mais desenvolvido do País, enquanto Goiás é o nono. A mesma situação de desenvolvimento, segundo o jornalista, aconteceu em relação aos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. A participação do jornalista na campanha do \”Sim\” causou surpresa em Belém e até um clima de indignação entre eleitores do \”Não\” nas redes sociais. Muitos consideraram que um jornalista da região Sudeste do Brasil não deveria opinar sobre uma questão interna do Pará. O nome do jornalista figurou durante um bom tempo entre os assuntos mais comentados no Brasil no Twitter.

    Em seu pronunciamento, Paulo Henrique Amorim reafirmou a previsão de que com a divisão do Estado, os R$ 2,9 bilhões do FPE repassados hoje ao Pará passariam a ser de R$ 5,9 bilhões, ou seja, R$ 3 bilhões a mais por ano, a serem divididos entre os três estados. Sobre a perda de receita ao Pará com a divisão, Amorim destacou que o Pará ganharia com a exportação de minérios de Carajás, enquanto o novo Estado é que sofreria os efeitos da Lei Kandir, que desonera na origem a exportação de bens primários. O jornalista ressaltou que, com a divisão, em um primeiro momento, o Pará seria beneficiado pela estrutura de portos, aeroporto, indústria e áreas para produção de biodiesel; Tapajós ganharia uma estrutura de gestão e de investimemtos futuros e Carajás seria beneficiado com o aproveitamento de seus rebanhos e estrutura de frigoríficos.

    A emancipação trará desenvolvimento a toda essa região.

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