Câmara de Itaituba se engaja na campanha pelo SIM

Membros do Comitê Pró-Estado do Tapajós usaram, na sessão desta quarta-feira, dia 30/11, a tribuna da Câmara Municipal de Itaituba para fazer uma explanação sobre a campanha que está sendo feita em prol do plebiscito do dia 11, em favor do sim.

Afábio Borges, Benerson Godinho e Wagner Arouca, após contatarem os vereadores, tiveram uma reunião na sala da presidência, onde o presidente da Câmara, vereador João Bastos Rodrigues “Cebola” se comprometeu com engajamento daquela casa de leis, inclusive se prontificando ele próprio a ir fazer campanha in loco nos seus redutos eleitorais, convocando os demais vereadores para que façam o mesmo, como estratégia para que as comunidades do interior possam ser esclarecidas e motivadas para que não tenham abstenção elevada no dia 11 de dezembro.

O Presidente da Casa, além da campanha de todos os vereadores, ajudará também apoiando com material de campanha, principalmente panfletos com modelo da urna e ensinando as pessoas a votarem corretamente.

O líder de governo, vereador Peninha (PMDB), disse que considera como fundamental não apenas o apoio da Câmara, mas do Executivo que já está apoiando, e toda a população de um modo em geral. Para que a campanha seja bem intensificada com apoio da Câmara, duas sessões de terça e quarta da próxima semana não vão ocorrer, para que os vereadores possam usar esses dias em prol da campanha do SIM.

Os vereadores se comprometeram em incrementar a campanha nas comunidades de Barreiras, Km 30, São Luiz do Tapajós e Pimental, bem como nos bairros Liberdade, Bela Vista, Floresta e em toda a cidade, tirando dúvidas e ensinando como se deve votar no dia 11 de dezembro por ocasião do Plebiscito.

Fonte: RG 15/O Impacto e Nazareno Santos

Um comentário em “Câmara de Itaituba se engaja na campanha pelo SIM

  • 3 de dezembro de 2011 em 11:54
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    ORGULHO BESTA NÃO ENCHE BARRIGA, É PRECISO ACABAR COM A MISÉRIA DO PARÁ

    Pelo menos para alguma coisa serviu o passeio da equipe da Rede Globo pelo Pará: para mostrar ao Brasil, em palco tão reluzente, e aos próprios paraenses, o que todos vemos todos os dias, isto é, quadros de aguda e vergonhosa miséria que infelicita este Estado em todos os seus quadrantes.

    Miséria encontra-se pelo País todo, mas não na intensidade e na extensão com que se verifica, por exemplo, em Belém. Não existe no Brasil uma cidade deste porte com tamanha exposição de feridas sociais tão desumanas. Metade da população desta cidade vive nas famosas Baixadas, como aqui chamamos as favelas. Milhares de famílias vivem literalmente dentro da lama, na borda dos igarapés imundos, nos ambientes mais infectos imagináveis.
    Situações semelhantes, obviamente em ponto menor, observa-se em Marabá, Santarém, Ananindeua, Castanhal, em Breves e em todo o paupérrimo Marajó, assim como em todo o vasto interior. Parece que pouco mudou nesta parte da Amazônia depois de 1835, quando os Cabanos viviam tão explorados e excluídos que, em certo tempo, quando morriam, seus corpos eram jogados aos urubus. Só eram dadas sepulturas aos brancos.
    Por que será que, numa região tão rica em bens naturais, a maioria dos seus habitantes amarga uma miséria tão desgraçada assim?
    Pois é esse panorama de tristeza e de revolta que está subjazendo à campanha do plebiscito do próximo dia 11 de dezembro. No começo da campanha, os do Não diziam que Carajás era rico e que o Tapajós era pobre. Os de lá diziam que Belém concentrava a maior parte da riqueza do tesouro estadual, o que é verdade, mas não toda.
    Nesta última semana Sins e Nãos parecem ter caído na real e passaram a eleger a miséria como cabo eleitoral comum,
    VAMOS DEIXAR O ORGULHO DE LADO, É PRECISO TER VERGONHA DESSA MISÉRIA. DIGA SIM AO DESENVOLVIMENTO DO NOVO PARÁ
    77 e 77

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