Ativistas da Aliança Tapajós Vivo lançam cartilha em Belém
Hoje a partir das 20 horas no Hotel Regente, será lançada a segunda edição da cartilha TAPAJÓS VIVO. É um instrumento educativo para despertar as consciências das populações da bacia do rio Tapajós, sobre os crimes planejados pela Eletronorte para destruir populações e biodiversidade do rio Tapajós. São 16 usinas planejadas desde os rios Juruena e Teles Pires até a foz do rio.
A luta em defesa da soberania cultural e territorial dos ribeirinhos, indígenas Munduruku, e militantes das cidades ao longo do rio Tapajós (Itaituba, Aveiro e Santarém) já existe há quatro anos. Há poucas semanas, mais um ato público foi realizado na cidade de Itaituba, onde os movimentos sociais bloquearam a balsa que faz a ligação entre Miritituba e Itaituba para criar um fato político de alerta à população local dos graves impactos que estão sendo projetados pelo governo federal, com apoio de prefeituras e governo do estado do Pará.
A cartilha tenta mostrar em dois formatos (diálogos em quadrinhos e informações textuais), o que é o plano e porque somos convocados a resistir a tais crimes do governo federal.
O processo de construção da cartilha foi coletivo, com contribuições de pesquisadores, informes da própria Eletronorte e de militantes da Aliança Tapajós vivo. Com tiragem de 6 mil exemplares está sendo distribuída para estudo por várias comunidades e organizações sociais da região do rio Tapajós
Fonte: Marquinho Mota/Coordenador de projeto – Rede FAOR