Comunitários de Jamaraquá realizam trilha ecologia

Guias mostram a novas e futuras gerções maneiras de preservar a floresta

Os moradores da comunidade de Jamaraquá reuniram–se no dia 7 de janeiro para fazer uma caminhada ecológica na trilha turística existente na mesma. O evento mobilizou 29 pessoas incluindo moradores e visitantes, e teve como principal objetivo demonstrar aos comunitários quais são os pontos estratégicos para desenvolver o ecoturismo no percurso. Outro fator importante que levou a Associação de Moradores de Jamaraquá (Asmorja) à promoção dessa atividade foi quanto à preocupação de demonstrar às presentes e futuras gerações a importância de se preservar a floresta em pé e fazer com que os mesmos conheçam, através do repasse do conhecimento empírico, a diversidade da fauna e flora em tono da comunidade.

Inea Realiza visita de monitoramento na comunidade de Jamaraquá

No dia 5 de janeiro, esteve na comunidade de Jamaraquá, Flona do Tapajós, uma equipe técnica do Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea). A visita ocorreu com o intuito de acompanhar as atividades que estão sendo desenvolvidas na comunidade, referentes à execução do projeto de apoio ao extrativismo do látex e à produção artesanal do látex da seringueira.

Com a presença da equipe no local, foi feita uma reunião com os comunitários para debater sobre os novos rumos, e a proporção que o empreendimento vai tomar após a conclusão das atividades previstas no plano de trabalho apresentado pelo Inea.

Dentre os assuntos colocados em pauta na reunião, estavam presentes nos debates, a nova organização administrativa do Barracão para processamento do látex, a produção da folha semi artefato (FSA) e da folha defumada liquida (FDL), datas para novas capacitações, monitoramento das atividades do barracão, dentre outros assuntos.

Na oportunidade a coordenadora do Inea, Maria Rosenildes, aproveitou para falar sobre o potencial produtivo da comunidade, visando atender às demandas do mercado interno e externo. Ressaltou ainda que para que o produto torne-se competitivo no mercado, este deverá ter alguns padrões de qualidade adotados pelos produtores e artesãos.

No mesmo dia os colaboradores do instituto juntamente com os moradores da vila, fizeram um diagnóstico participativo para traçar um perfil organizacional e econômico da comunidade. Segundo o sociólogo Wyyncla Paz, o diagnóstico participativo foi elaborado com o intuito de “verificar quais as tendências, potencialidades e os anseios da comunidade com respeito as suas relações de produção material que possuem fins econômicos”.

Fonte: RG 15/O Impacto e Herberth Augusto/ASCOM-Inea

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