INTEGRANTES DA EDUCAÇÃO

Os integrantes da educação, não é de hoje, esperam serem valorizados já que dependem dos governantes. Vem de uma luta que parece não ter fim. As conquistas que a categoria alcançou até hoje são usdas como instrumentos para alimentar a cobiça do poder público. Pior ainda contra o profissional da educação. Os professores sempre foram humilhados, através dos seus míseros salários. No estado do Pará não faz muito tempo que o profissional da educação ganhava menos de um salário mínimo e ainda com meses de atraso. Não tem nenhuma importância diante de uma das maiores nações do mundo.

Depois de uma longa greve, no ano passado, a categoria faz uma rodada de negociações com o governo Simão Jatene, estabelecido lá no Parazinho. Ele assumiu cumprir tudo que foi negociado, onde incluiu o Piso Salarial Nacional, além de outros direitos assegurados por lei. Nada se viu até agora. Parece até brincadeira. Continua a realidade sendo mascarada com lindas palavras nos discursos. Conseguem até deixar a sociedade contra os professores na hora em que estão lutando pelos seus direitos.

O autoritarismo continua em alta. Daí a falta de respeito à democracia dentro das escolas. A ausência de sensibilidade é marcante no governo Simão Jatene. Isto leva a causar desconfiança de que existe algum sigilo por trás de tudo que vem acontecendo nos últimos tempos. Quando se fala em reajuste de salários vêm as desculpas de que o estado do Pará não tem dinheiro. Uma maneira enganosa de não atender as reivindicações e não cumprir o que manda a lei. Sabemos que nos cofres da administração pública caem bilhões que devidamente aplicados resolveriam os sofrimentos dos que agem em salas de aulas.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (SINTEPP) já visa uma nova greve no dia 14 de março do corrente, porque até este momento nada do que foi negociado se cumpriu por parte do Governador do estado do Pará. A entidade trabalhista de acordo com a decisão da classe não abre mão daquilo que ficou firmado. Não deixa de lado o pagamento integral do Piso Salarial Nacional. Querem definitivamente o que foi acertado na mesa de negociações para o mês de março. Já o Governador passou a exigir que seja dividido entre março e setembro de 2012.

Os professores estão cumprindo aquilo que foi negociado com relação ao cumprimento das horas aulas nas escolas. O prejuízo causado aos alunos a culpa foi do próprio governo, que não resolveu a situação a tempo. A diferença salarial está sendo usada para alguma coisa que nada tem a ver com a educação. Outro ponto de luta que já vem de longe é o enquadramento do funcionalismo com hora atividade.

Por: José Alves

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