Cesta básica em Santarém subiu 7,32% só nos dois primeiros meses do ano
Chega a ser alarmante o nível de inflação de janeiro e fevereiro em Santarém. A revelação faz parte de um estudo desenvolvido pela UFOPA, que apontou em Santarém no período, 7,32% de aumento na cesta básica.
O aumento nos primeiros meses do ano pode dar uma dimensão de como será o processo inflacionário. Mas agora principalmente a dona de casa poderá contar com uma ferramenta importante, para driblar os preços altos.
Um projeto nesse sentido está sendo desenvolvido pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). A pesquisa já está sendo executada há cerca de um ano, mas só agora está sendo disponibilizada em um site, ligado à instituição, sobre a progressão do valor da cesta básica a cada mês.
As equipes realizam pesquisa de preços nos açougues, supermercados, padarias, feiras livres e comércio em geral
Dessa forma, a intenção é orientar os consumidores a optarem pelos produtos, com preços mais acessíveis. A economista e pesquisadora Zilda Gama, disse que pela primeira vez depois que começou a pesquisa, foram constatados aumentos consecutivos.
O site também vai disponibilizar ferramentas para serem usadas na educação financeira. Dentro dessa vertente, estão incluídas dicas de como fazer um orçamento financeiro doméstico. Há também a calculadora financeira, onde podem ser calculados valores de empréstimos, taxas de juros. Há também a ferramenta de comparação de preços, entre os estabelecimentos pesquisados.
A pesquisa surgiu como uma ferramenta dentro de uma disciplina de matemática financeira. Fazem parte da equipe, dois matemáticos, dois professores, uma economista e dois bolsistas da área de matemática. A coleta de dados é feita a partir dos 13 produtos da cesta básica, mas dá opções de outros produtos.
O aumento da cesta básica nos primeiros meses do ano já é de 7,32%, sendo que em fevereiro o índice foi de 3%. A banana foi uma das vilãs, por conta da sazonalidade da região, já o aumento do feijão, foi por conta das condições climáticas nos estados produtores.
A pesquisa foi concebida pra durar um ano, mas já se projeta uma renovação automática, pela importância que esses dados vão representar para a informação da sociedade. ‘’Possibilitar isso, é muito enriquecedor para a população e para o nosso trabalho dentro da universidade’’, argumenta a pesquisadora Zilda Gama. Ela defende que nesta nova etapa, que seja feita a ampliação dos itens, fora da cesta básica. O Site contendo todas as informações é www .lapmap.com.br
Fonte: RG 15/O Impacto