Brasileiro condenado a morte na Indonésia
A Indonésia anunciou que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 50 anos, – condenado à morte no país por tráfico de drogas – será morto por fuzilamento no início de julho. O anúncio foi feito na semana passada pelo procurador Andi DJ Konggoasa em entrevista ao jornal “Jarkata Post”. Mais dois estrangeiros serão executados no país em julho. Segundo o procurador, os condenados “tomaram todos os tipos de medidas legais para reduzir a sentença”, mas estas não tiveram sucesso.
De acordo com o jornal indonésio, em seu pedido final, Marco quis uma garrafa de uísque. Os outros dois estrangeiros que serão mortos são o maluiano Namaona Dennis e o paquistanês Muhammad Abdul Hafeez, presos por tráfico de heroína em 2001. Dennis e Hafeez escolheram um encontro com suas famílias.
Carioca de Ipanema, o instrutor de asa delta Marco Archer foi preso em agosto de 2003, quando tentava entrar na Indonésia levando 13,7 quilos de cocaína distribuídos em 19 sacos plásticos escondidos dentro de um equipamento de voo livre. A droga foi descoberta quando a bagagem dele passava pelo aparelho de raios X do aeroporto Soekarno-Hatta, em Jacarta. Archer ainda conseguiu fugir do aeroporto e se esconder, mas foi capturado 16 dias depois na ilha de Sumbawa. Marco confessou ter recebido a cocaína em Lima, no Peru. Disse também que a droga seria repassada para traficantes da Austrália.
Segundo o procurador do caso, Andi Konggasa, os acusados tiveram os direitos de defesa respeitados.
– Eles assumiram todos os tipos de esforços legais para reduzir a sentença, a partir de admissão dos recursos e pedidos de revisão de caso com a Suprema Corte para pedir um perdão presidencial, mas não adiantou.
Na época, sua mãe, Carolina Archer Pinto, de 65 anos, disse que o filho precisava do dinheiro para pagar a dívida de uma cirurgia feita em Cingapura após um acidente sofrido na ilha de Bali, em 1997. Carolina morreu antes de saber a condenação definitiva do filho.
Outro brasileiro também aguarda execução na Indonésia. O surfista Rodrigo Gularte foi preso em 2004 com seis quilos de cocaína dentro de pranchas de surfe.
Governo brasileiro trata caso com discrição
O governo brasileiro trata com toda discrição possível, sem alarde, o caso de Marco Archer. O Ministério das Relações Exteriores evita tratar publicamente do assunto. O Itamaraty informou apenas que o governo está ciente do assunto, está cuidando do caso e adotando as providências possíveis.
Em março de 2005 e em janeiro de 2006, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu clemência ao presidente da Indonésia, Susilo Yudhoyono, que está no Brasil para participar da Rio+20. Solicitação semelhante foi feita também ao Judiciário. Todas as comunicações enfatizaram que, embora fosse reconhecida a gravidade do crime pelo qual Marco Archer estava sendo processado, a pena de morte não existe no Direito brasileiro. “Sua aplicação a um compatriota causaria enorme consternação na opinião pública nacional”, disse o Itamaraty.
Amigos de Marco Moreira pedem clemência pela internet
“Enquanto a justiça humana permanecer falível, o risco de execução de um inocente ou de um recuperável nunca pode ser eliminado.” Desta maneira amigos de Marco Archer Cardoso Moreira, de 50 anos, buscam colher assinaturas para a última solicitação de clemência ao governo da Indonésia pela vida do brasileiro, condenado ao fuzilamento por tráfico internacional de drogas. O pedido está sendo feito na internet desde março deste ano e já coletou mais de 600 assinaturas.
“Entendemos que a punição a que nosso amigo Curumim foi condenado é cruel e desumana. A pena de morte: nega a possibilidade de reabilitação e reconciliação. Promove respostas simplistas para problemas humanos complexos. Prolonga o sofrimento dos entes queridos de um prisioneiro condenado. Desvia recursos e energia que poderiam ser melhor utilizados para trabalhar contra a criminalidade. É um sintoma de uma cultura de violência, e não uma solução para isso. É uma afronta à dignidade humana e deve ser abolida.”
Através da petição, os amigos pedem clemência e conversão da pena para prisão perpétua ou 20 anos de cadeia, o máximo aplicado no país, aliviando assim o sofrimento do brasileiro e um conforto aos familiares. “Pedimos uma segunda chance para Marco Archer”. A última chance de Curumim.
Durante a Rio +20 – conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, que reuniu chefes de Estado de todo o mundo – amigos de Curumim entregaram ao atual presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, um abaixo-assinado pedindo clemência ao brasileiro. Segundo amigos, o presidente foi receptivo e chegou a conversar com um integrante do movimento, sem se posicionar sobre o caso. Na internet, o abaixo-assinado chamado de “Free Curumim” (Curumim livre) continua aberto.
Durante os 11 anos que permaneceu detido na Indonésia, inúmeras medidas foram tomadas pelo governo brasileiro a fim de reduzir a pena de Curumim, que já havia esgotado seus pedidos judiciais. Na última quarta-feira, o procurador-geral da Indonésia, Andi Konggoasa anunciou que Marco passaria pelo pelotão de fuzilamento nos primeiros dias de julho. A última chance do brasileiro é Yudhoyono analisar o abaixo-assinado e converter sua pena.
Porteiro de brasileiro lembra último encontro
O porteiro Antônio Costa ainda lembra pequenos detalhes de seu último encontro com Curumim. Na última conversa disse apenas: “fica menino”, mas Marco Archer não ouviu. Viajou para a Indonésia, sem explicar o que iria fazer. Chegou a fazer alguns contatos por telefone, mas só voltou a aparecer nas capas de jornais, após ter sido preso e condenado por tráfico internacional de drogas.
No prédio onde morava, seu único vínculo é o porteiro Antônio Costa. Há dois anos, Carolina Archer Pinto, mãe de Marco, morreu de câncer, sem ao menos saber da condenação do filho. Pouco tempo depois, seu único irmão também faleceu, por overdose. O apartamento onde vivia hoje é ocupado por um grupo de jovens, deixando saudades em Antônio.
– Vi esses meninos crescerem e a mãe fez de tudo por eles.
Segundo Antônio, o último encontro com Curumim aconteceu no dia de sua viagem a Indonésia. De malas prontas, passou pelo porteiro e anunciou: “tio, estou indo embora”. Antônio ainda tentou pedir que Marco ficasse, mas os esforços foram em vão. Alguns outros contatos foram feitos por telefone, mas Marco só voltou a aparecer quando foi preso, nas capas dos jornais.
– Ele tinha de tudo. Uma vez perguntei se ele estava se drogando e ele disse só ‘não uso isso não, tio. Estou vendendo’.
Fonte: Extra on line
Como qualquer pessoa inteligente pode deduzir, em um país que a pena para tráfico é a morte, o valor de tal produto deve ser altíssimo. Aí vai um metido a esperto, que já deve ter feito isso outras vezes tentar entrar no país com droga, mesmo sabendo deste risco. Aí é preso e vem esse monte de babacas querendo livrá-lo da pena capital. Se desse certo, estaria rindo da cara dos \”otários\”, como não deu, posa de coitadinho. Já acho que está demorando a execução, sai caro para ambos os países, executem nesse domingo próximo. País sem leis igual ao Brasil querendo meter-se em leis de outro país?
Fazer um abaixo assinado para pedir clemência por um traficante brasileiro que entrou com mais de 13 quilos de drogas dentro de um país onde esse tipo de crime é considerado como pena de morte? Tenho que concordar com o Jurandy e aceitar que essas pessoas também devem ser usuários e traficantes. No final das contas ele sabiam muito bem o que estava fazendo e o que podia acontecer se ele fosse preso com drogas dentro de um país como a Indonésia.
Parabéns ao Governo da Indonésia, que já se adiantou de como deve ser tratado certos vagabundos. E para vocês que defendem esse crápula, ou são traficantes, usuários ou vagabundos de outras formas. Já vai tarde esta merda e espero que o gularte não demore. Que lição aos três poderes brasileirinhos.
E MUITO TRISTE !!!! MAIS SABEMOS QUE A CADA DIA MUITAS FAMILIAS SAO FUZILADAS, PELAS MALDITAS DROGAS ……
QUE DEUS TENHA MISERICORDIA DE SUA ALMA MARCO .
acho um absurdo um presidende que não controla as drogas no seu proprio pais, drogas estas causadoras de tantas desgraças, ainda querer intervir por alguem que quer continuar a espalhar esta desgraça, alguem consciente e de boa cultura que tinha plena conssiencia e assumil seu risco, como se ja não bastassem os problemas sociais que enfrentan o povo da indonezia, ainda ter levado às suas portas mais complicações, se não houver pulso forte e determinação ai vira uma cracolandi como muitas aqui no brasil.
Conheci o Marcos no vôo livre. Quando entrei para o esporte ele já não voava com frequencia, estava quase sempre viajando. Eu conheci esse outro lado dele pelos jornais.
É uma pena saber que uma pessoa vai perder a vida dessa maneira. Mas, ele fez a escolha. Com certeza, quando estava entre lindas mulheres em encontros regados a whisk ele não pensou nas pessoas que ele viciava e nem na possibilidade de ser preso um dia.
Acho que o condenado em outro país deveria cumprir pena equivalente em seu país de origem.
Será que se oferecermos alguns políticos como moeda de troca o governo da Indonésia aceita?
O traficante tem que aprender que ele ñ é deus ele ñ pode todas as coisas ,si no Brasil tivesse esse tipo de pena nosso país ñ teria tanta bagunça,por isso parabens Indonesia isso prova que as autoridades cuida do seu povo,pena de morte msm para esses traficantes que só pensam no dinheiro e distruir vidas e familias.
O AMAZONENSE PENSA QUE É MALANDRO… ESSE AÍ SIFÚ…
Se todo mundo fosse condenado por pena de morte por cometer algum erro não havia nenhum sobrevivente na terra…
Boa Marcos pegou legal essa.Cade os direitos humanos para os usuarios de droga,que as vezes entraram nessa por incentivo de traficantes.Até não concordo com o fuzilamento,mais sim com prisão perpétua.Mais cada paìs tem a sua lei,não como aqui no Brasil,que fazem de tudo e não acontece nada.
Fico lamentando o que esse rapaz foi fazer, tão longe daqui, onde temos tudo(…) Somos o melhor páis do mundo, oh! Curumim,que Deus possa ter piedade de tua alma!
Traficante não merece clemência. O fuzilamento é até uma pena leve, mas que serve de exemplo para os traficantes. A Indonésia, com relação ao tráfico de drogas, parece ser um país sério. Nunca vi ninguém fazer abaixo assinado sobre as vítimas dos traficantes, que são os usuários.