GOVERNADOR ABANDONOU MUNICÍPIO DE ALENQUER
Na acepção da palavra, a população ximanga está fadada a conviver com desvio de dinheiro público e promessas mirabolantes por parte de políticos inescrupulosos. É lamentável que a inércia, o marasmo, e a indolência, têm deixado nos últimos anos, no município de Alenquer, rastros de desmando e decepção.
O que mais indigna o contribuinte e o cidadão decente, pelos adjetivos supramencionados, são as promessas não cumpridas por parte do Governo do Estado, Deputados Federais, Estaduais e Senadores. A dura realidade é que os mesmos só aparecem de 4 em 4 anos, por ocasião das campanhas políticas.
É notório por qualquer leigo em gestão pública que, por falta de planejamento no gerenciamento do dinheiro público, pelos entes, o município de Alenquer está se transformando numa grande favela. Ou seja, sem absolutamente nenhum plano piloto no ponto de vista de saneamento básico e outras necessidades inerentes à prevenção da saúde humana.
Para ser mais sintético no exposto acima mencionado, quem chega à orla da cidade se depara com inúmeras casas de palafitas, e o elefante branco denominado “Porto Hidroviário”. Tal patética situação é uma verdadeira vergonha de uma administração acéfala. No que concerne a infraestrutura, não existe nenhum setor eximido do caos generalizado. Detalhe: na área do esporte, o Estádio Heriberto Batista dispensa qualquer comentário.
No campo da educação o exemplo maior é a ruína do patrimônio histórico Fulgêncio Simões e outras escolas do Estado caindo aos pedaços. A coisa é tão absurda, com o descaso do dinheiro público e/ou com as obras inacabadas que, há anos ao lado do Fórum, uma construção é o protótipo do mercado municipal, que continua a passos de jabuti. Em linhas gerais, na malha viária a inabilidade política é tanta que, efetivamente não dá para comparar as PAs (estradas) da Calha Norte, com as do Sul do Pará. O despautério é tanto que de Almerim a Terra Santa, em 2 governos de Simão Jatene, o mesmo não se dignificou sequer asfaltar um palmo de estrada na nossa região.
Assim sendo, em detrimento ao sofrimento da população, desencadeada pelos políticos do PSDB, a nível de Estado, são razões justificáveis para o povo fortalecer a idéia separatista de emancipação. Isto é, transformar a Região Oeste no Estado do Tapajós. Alias, não basta só isso, como também através do voto substituirmos os políticos tradicionalistas que só querem usufruir do voto da Calha Norte e nada fazem para propiciar dignidade a nossa gente.