Justiça Federal manda empresas devolverem área ao 8º BEC
Três empresas do ramo da construção civil que funcionam em um terreno na rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163), no bairro da Esperança, terão de deixar o local, após ordem judicial. Desde a primeira gestão do ex prefeito Joaquim de Lira, empresas privadas arrendaram uma área de 26 hectares, próximo a Avenida Moaçara, dentro do terreno do 8º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), onde se instalaram e desenvolvem atividades voltadas à construção civil.
No final da semana passada, o juiz Pablo Zuniga, da 1ª Vara Federal de Santarém, determinou a saída das três empresas: Promato – Produtora de Madeiras e Terraplenagem; Concretap – Concretos Tapajós Ltda e; Jade Indústria e Comércio Ltda. Além das referidas empresas, no local também funcionou há poucos meses a fábrica de beneficiamento de arroz Jobella.
A liminar foi publicada, após o contrato de arrendamento das empresas com o 8º BEC ter encerrado em junho de 2011. Mesmo tendo o contrato encerrado com o Exército, as empresas permanecem na área próximo à Avenida Moaçara.
A União entrou com ação de reintegração de posse (esbulho possessório) contra os ocupantes da área. O juiz Pablo Zuniga acatou a liminar. Ele deu 45 dias para que a desocupação seja feita.
A empresa Jade Engenharia Indústria e Comércio iniciou suas atividades em 1989, no município de Guarantã do Norte, no Estado do Mato Grosso, com serviços de topografia e construção civil. A experiência e o sucesso alcançados nos primeiros anos permitiram à empresa ampliar seu ramo de atuação, agregando aos seus serviços os segmentos de pré-moldados, estruturas metálicas, caixas d’água e tanques para combustíveis.
Não demorou muito tempo para que a Jade adquirisse grande credibilidade junto a seus clientes e fornecedores e se instalando há cerca de 10 anos, em Santarém, Oeste do Pará. Com isso, uma nova expansão nos negócios ocorreu em 1999, quando iniciou a fabricação de telhas em aço galvanizado em diversas medidas, além da comercialização de variados produtos siderúrgicos.
Outro terreno que também pertencia ao 8º BEC, localizado na Avenida Moaçara, foi doado há cerca de três anos pela União à Associação de Moradores do Bairro Aeroporto Velho (Ambav), onde hoje estão sendo construídas as novas residências do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”.
Antes da ocupação, moradores dos bairros da Esperança e Aeroporto Velho denunciaram o uso da área por bandidos, vendedores e usuários de drogas. Quem passava pelo local, constatava o risco, por conta do terreno abandonado.
Fonte: RG 15/O Impacto
agora que o terreno esta limpo querem tomar. O que sera que vao fazer neste terreno?Eu sei vai ser lugar para bandido.