Turistas denunciam roubo na praia de Alter do Chão
Preços variados e acima da média nas barracas e restaurantes de Alter do Chão levaram os consumidores de Santarém e de outras cidades a reclamarem do preço ‘salgado’ das refeições. Bebidas e refeições são apontadas pelos consumidores como os produtos que sofreram o maior reajuste em Alter do chão, por conta das proximidades do Sairé.
“Estão roubando de cara limpa em Alter do Chão”, disse revoltado o consultor comercial Frederic Silveira.
Ele esteve no último final de semana em Alter do Chão e constatou os valores exorbitantes dos produtos oferecidos aos visitantes de Santarém e turistas estrangeiros. Segundo o consultor, uma banda do peixe tambaqui, conhecido na região Oeste do Pará, custa em torno de R$ 70,00 e um frango assado R$ 50,00.
“O turista ainda é obrigado a pagar R$ 10,00 de gorjeta para o garçom que vem na sua mesa 11 da manhã para fazer o pedido e retorna às 14h30 para servir o almoço”, denuncia Frederic, acrescentando que os preços altos dos produtos podem afastar os turistas da região.
“Me digam meus amigos, será que isso está certo? Os turistas vão querer voltar? Ou melhor, vão falar o que do nosso mais badalado ponto turístico?”, questiona.
TURISMO: Para quem traz na mente as imagens convencionais da Amazônia, chegar à vila de Alter do Chão, a 37 quilômetros de Santarém, é um espanto. Primeira surpresa, as águas do Tapajós, o mais bonito dos rios da Região Norte. Mornas e cristalinas, são de um azul intenso, que lembra o mar. Essa Amazônia de ares caribenhos se completa com mais de 30 quilômetros de praias de areia macia, branquinha. De uma margem do rio não se vê a outra – um efeito tão impressionante que os primeiros navegadores europeus, há mais de 400 anos, provavam de suas águas para ter certeza de que não era salgada.
SAIRÉ ESCRITO COM CEDILHA PROVOCA POLÊMICA: Às vésperas da abertura oficial da maior manifestação cultural do Pará, o Sairé de Alter de Chão, a polêmica sobre a escrita com cedilha continua em Santarém. Desde o final do primeiro semestre deste ano, várias críticas sobre a mudança de grafia do Sairé 2013 vêm sendo publicadas por profissionais de diversos segmentos.
Em postagem em uma rede social no início desta semana, o professor Ormano Sousa destacou que a mudança na escrita do Sairé se tornou uma questão política introduzida na 1ª gestão, do ex-prefeito de Santarém, Joaquim de Lira Maia. Ele disse que se tratou de um “golpe” de marketing respaldado em um registro antigo que, à época, já feria os princípios ortográficos da Língua Portuguesa.
“De novo a questão do Sairé com Ç. Uma aluna me passou mensagem perguntando: é certo? E eu disse e digo: NÃO!”, destacou o professor.
Para Ormano Sousa, ortograficamente a escrita correta é Sairé. “Isso se tornou uma questão política e um golpe de marketing. O ç não representa nesse vocábulo nem transcrição fonológica. Portanto, ortograficamente a escrita é Sairé”, afirma.
POLÊMICA: A proposta do Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Alter do Chão de alterar a escrita da palavra Sairé, para “Çairé”, em julho deste ano, gerou polêmica entre a população de Santarém. Nas redes sociais, internautas criticaram severamente a mudança de grafia, na denominação do maior festival cultural do Pará.
A idéia de alterar a grafia partiu do vice-presidente do Boto Tucuxi, professor Edilberto Ferreira, o que foi acatada por unanimidade no dia 04 de julho. A intenção foi oficializar a escrita do Sairé com “Ç”, a partir deste ano.
Estavam presentes na reunião, representantes dos Botos Tucuxi e Cor de Rosa, coordenação da festa, Associação Indígena, Associação dos Barraqueiros, Associação dos Artesãos da Praça, Santo Antônio Futebol Clube, Luso Brasil Esporte Clube, APA de Alter do Chão, Administração Distrital, Associação do Bairro Nova União, Associação da Rádio Comunitária e o presidente da comunidade, Senhor Cleuton Von.
Após o Conselho ter encaminhado a proposta para a Câmara de Vereadores, a palavra Sairé passou a ser escrita com cedilha. Este ano o Festival do Sairé ocorrerá de 19 a 23 de setembro.
Fonte: RG 15/O Impacto
Meu filho que esta visitando Santarém neste çairé me disse que não pode recomendar a amigos uma visita a cidade, falou que é a cidade mais suja em que já esteve, infelizmente é a realidade.
Barraqueiros gananciosos. A Secretaria de Turismo deveria colocar esses analfabetos na sala de aula e orienta-los sobre a importância do turismo na região.
É por isso que cada vez mais, dá farofeiro em alter do chão, esses barraqueiros, já metem a mão no bolso do consumidor fora do periodo do Sairé, agora então nem se fala, sem falar no pessimo atendimento dos garçon da praia, eles atendem muito mal a gente.