Moradores cobram madeira apreendida

Após o incêndio ocorrido na última quinta-feira no terreno da Associação dos Servidores do Ibama (Assibama) em Santarém, região Oeste do Pará onde diversas toras de madeira apreendidas foram parcialmente queimadas, a Associação de Moradores do Bairro do Laguinho (Ambal) está pedindo providências da justiça sobre o destino a ser dado à madeira e ao terreno que, segundo a vice-presidente da entidade, Valéria Bentes, oferece diversos riscos aos moradores daquele bairro.

“A associação já vem trabalhando há vários meses no sentido de encontrar uma solução para esse problema do terreno da Assibama e em outras ocasiões fomos até à direção do Ibama colocando situações que acontecem ali como assalto, estupro e a proliferação do mosquito da dengue. Hoje aquele local é utilizado por usuários de drogas e bêbados, já que é um local aberto e tomado de lixo”.

De acordo com a vice-presidente, um documento foi elaborado solicitando a desapropriação e doação do terreno à comunidade.

“A gente elaborou um documento colocando toda essa problemática e solicitando a doação desse espaço para a construção de algo que possa servir a própria comunidade como posto de saúde, creche, escola e ou até mesmo uma área de lazer”.

Na próxima semana a direção da entidade deverá procurar a direção do Ibama para tentar conversar sobre a situação. Os diretores também pretendem procurar o Ministério Público e a Prefeitura para verificar o que pode ser feito logo de imediato. “Nós esperamos que toda aquela madeira seja retirada daquela área e que o terreno possa ser utilizado de forma a beneficiar as pessoas que moram no entorno”.

Diário do Pará

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