Soldado do 53º BIS mata o próprio irmão com 11 facadas
“Eu não disse que ia fazer? E foi com teu próprio irmão”. Essa foram as palavras proferidas pela mulher Marileide Bentes Pinto, de 30 anos, que selou a sentença de morte e provocou a tragédia entre dois irmãos na madrugada de sábado para ultimo domingo, dia 23, em Itaituba.
Marileide estava separada há cerca de uma semana de Wellington Amorim Silva, 22 anos, soldado do 53º BIS, mas vivia tirando sarro da cara do ex-marido fazendo constantes telefonemas, onde dizia que estava se divertindo, criando situações para lhe causar ciúmes, pois sabia que o soldado já tinha arranjado outra companheira.
Após um telefonema na manhã de domingo, por volta das 6 horas, que os familiares da vítima consideram uma “armação”, o soldado Wellington Amorim ao ser comunicado que seu irmão Jocivan Amorim Silva, enfermeiro, solteiro, de 24 anos, estava dormindo na casa da ex-mulher, se armou de uma faca e na residência de Marileide, com extrema violência, aplicou 11 facadas em várias partes do corpo do próprio irmão que estava dormindo e não pode se defender. O golpe de misericórdia foi no pescoço da vítima, que foi socorrida, mas morreu a caminho do Hospital Municipal.
Premeditou o crime –
Após assassinar o próprio irmão com onze facadas, na saída da casa de Marileide, o criminoso encontrou o amigo da vítima que também tinha dormido na referida casa, Melquisedec Silva da Costa, de 22 anos, solteiro detetetizador e também lhe aplicou uma facada no peito, fugindo em seguida. Melquisedec foi socorrido e não corre risco de morte.
O criminosos, após sair do local do crime ainda passou na casa de seus pais Sonivaldo dos Santos Silva e Maria Gorete Amorim, avisando que tinha assassinado o próprio irmão com 11 facadas. Na manhã de segunda-feira, dia 24, o criminoso após ter se apresentado ao comando do 53º BIS foi conduzido por uma guarnição do Exército para a 19ª Seccional de Polícia Civil, onde lá prestou depoimentos ao escrivão Raimundo Carvalho, com presença do delegado José Dias Bezerra que deverá pedir a prisão preventiva de Marileide Bentes Pinto, como pivô na tragédia familiar.
Ao depor, o assassino confessou o crime, mas disse que estava arrependido não sabendo explicar porque assassinou seu irmão, esclarecendo que na verdade pretendia matar sua ex-mulher, mas ela não estava em casa no momento do crime. O soldado textualmente citou uma frase onde a ex-mulher em um celular havia dito que estava fazendo sexo adoidado com quem quisesse, o que aumentou ainda mais a raiva no criminoso, que sob forte comoção canalizou sua ira sobre o irmão que, segundo seus familiares, não tinha nada com a mulher pivô do crime.
O crime aconteceu na 3ª Travessa do bairro da Liberdade, na residência de Marileide, que havia levado a vítima na noite de sábado (22) para uma farra em sua casa, após saírem do Club Forró do Manelão. Familiares do enfermeiro assassinado dizem que Marileude, após tirar a roupa do jovem de 24 anos e deixá-lo despido na cama, telefonou ao ex-marido avisando que estavam tendo um caso, sendo ela considerada culpada e pivô do crime.
Por: Nazareno Santos
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