Milton Corrêa: Dengue

Dengue

Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos. Afinal, a dengue pode matar!  A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito transmissor, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.

A regra básica é não deixar a água limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma idéia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, caneletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada. É dessa forma que a população pode e deve ajudar no combate a doença.

É bom lembrar que o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre dois e três dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.

É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença, como: dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, alterações na pressão arterial, fígado e baço doloroso, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado imediatamente ao médico. Pois estes são os sintomas da dengue e com esta doença não se brinca.

O carnaval como turismo e cultura

O jornalista Sérgio Junqueira Arantes, em editorial publicado na revista Eventos, edição on line, comenta que no Brasil, o ano só começa depois do Carnaval.

Talvez o maior espetáculo da Terra, certamente o mais importante do Brasil, o Carnaval movimenta milhões de pessoas em todo o País.

Nascido das raízes culturais mais autênticas, o Carnaval brasileiro em suas diversas manifestações transformou-se no decorrer do tempo num dos maiores fenômenos turísticos mundiais, com grande ênfase econômica, acrescida nos últimos anos pela crescente ocupação de espaço, pelo marketing promocional, que múltipla a repercussão do evento.

E em Santarém, o que pode e deve ser feito para que o Carnaval se consolide como manifestação turística e cultural?

Primeiro é importante que os governos estadual e municipal invistam na definição de um espaço, com toda a estrutura adequada para o desfile carnavalesco, que também poderia ser utilizada para outras atividades promocionais. Esse local definitivo seria por si só um instrumento de cultura e turismo.

Ato seguinte é importante que, para levar os blocos aos desfiles oficiais do carnaval, as organizações carnavalescas se programem e se organizem o ano inteiro, realizando eventos pré-carnavalescos buscando a sustentação econômica das agremiações que fazem acontecer o carnaval.

Infraestrutura para os desfiles carnavalescos é por conta do governo, condições de viabilidade econômica não. O que falta é parceria entre o Poder Público e as agremiações carnavalescas. A solução é simples, basta ter coragem para fazer acontecer um carnaval consolidado como manifestação turística e cultural.

Mas lei é lei!

O estádio de Santarém, conhecido como  Colosso do Tapajós, já passou por interdições pelos órgãos de segurança pública.

Diante dos problemas ocorridos com relação à liberação do estádio, você prefere que ele seja administrado pela Prefeitura ou pelo governo do Estado?

Há quem defenda a gestão do estádio pelo Estado, outros preferem que o Município administre.

Pelo Estado ou Município, isso não importa. O importante é que quem administre o estádio Colosso do Tapajós possa fazer isso com competência, por amor ao esporte e principalmente ao futebol.

O Estatuto do Torcedor, como ficou conhecida a Lei 10.671de 2003, é resultado de uma história conturbado no futebol brasileiro.

De autoria do Poder Executivo e sancionada em 15 de maio de 2003, a lei tem por objetivo proteger os interesses do consumidor de esportes no papel de torcedor, obrigando as instituições responsáveis a estruturarem o esporte no País de maneira organizada, transparente, segura, limpa e justa.

É isso infelizmente que tem faltado em Santarém, cumprir a legislação de forma a dar segurança a quem vai ao estádio não só como torcedor, mas como consumidor do esporte e que a partir da lei, tem direitos e deveres.

Por ordem do Ministério Público Estadual, foram interditados também recentemente os estádios: Navegantão, em Tucuruí e Parque do Bacurau, em Cametá.

Isso mostra que não se trata exclusivamente de Santarém. Quem não cumpre a lei é punido. Infelizmente quem sofre a punição na verdade é o torcedor, que ao ser interditado o estádio, deixa de assistir ao jogo. Mas lei é lei e é para ser cumprida, principalmente quando é em nome da segurança de seres humanos.

Por: Milton Corrêa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *