Vereador santareno censura lei sancionada por Jatene

Vereador Emir Aguiar denuncia que o Governo Jatene só tem olhos para a capital

Inconformado com a divisão da verba financiada pela Caixa Econômica Federal destinada a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PA) no Pará, o vereador Emir Aguiar (PR) em discurso na sessão da Câmara Municipal da última terça-feira, 03, censurou a Lei criada pelo governador Simão Jatene relacionada à aplicação do recurso.

De acordo com Emir Aguiar, a Lei 7.508, de 20 de abril de 2011, sancionado pelo governador Simão Jatene, autoriza o governo do Estado a firmar financiamento com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 170.759 milhões, para investimentos do PAC em vários municípios do Pará, mas para ele a Região Metropolitana de Belém foi quem recebeu a maior quantia do financiamento, enquanto que Santarém será contemplada com um montante abaixo do esperado.

O Vereador disse que está preocupado com relação à distribuição do dinheiro entre os municípios paraenses, onde só para a Região Metropolitana de Belém foi liberado cerca de R$ 146 milhões, com 21 empreendimentos; Castanhal (Município onde nasceu o Governador) R$ 24,8 milhões; enquanto que para Santarém está destinado R$ 2,190 milhões, Monte Alegre R$ 2 milhões e não está contemplado Alenquer, Óbidos, além de outros municípios de menor proporção da região Oeste do Pará.

“É um governo que olha só para a região metropolitana, em especial para a sua cidade natal, Castanhal”, constata Emir Aguiar.

O Vereador revelou que pediu esclarecimentos ao deputado estadual Airton Faleiro (PT) e que nas próximas sessões vai mostrar mais detalhes sobre a lei sancionada por Jatene, que ele considera injusta com relação a distribuições dos valores por municípios do Pará.

Por: Manoel Cardoso

Um comentário em “Vereador santareno censura lei sancionada por Jatene

  • 6 de maio de 2011 em 09:03
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    o governo estadual não tem só os olhos para a capital , mas também os cofres abertos e outras benécias, já para o interior do estado , só ficamos com as migalhas.

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