CONTINUANDO…

Sim! O assunto abordado na semana passada, ainda não foi encerrado. Pois, na quinta-feira, (16) quase no mesmo horário em que em que estava sendo impresso o IMPACTO acontecia uma reunião com a nossa Prefeita e alguns dos seus secretários com as lideranças do arrabalde da praça que seria a da MULHER (pois assim falou em entrevista a uma televisão local o aspirante à Prefeito e atual Secretário de Infra Estrutura). E um dos meus ouvidores estava presente e acompanhou o democrático debate, até chegarem à conclusão de que não seria mais praça da mulher e sim PRAÇA DAS FLORES (belas flores, Florisbela, flores da laranjeira, flores do abacateiro, flores da goiabeira, flores do jenipapo, flores do maracujá, flores do jambeiro, todas até do armazém das flores).

Tomara que ela não tenha o mesmo destino da Praça do Pescador, do Mirante, da Orla, com a queda iminente, talvez não aquente esta enchente),  do Centenário, da Liberdade, Monsenhor José Gregório (da Matriz), e, principalmente, a da Tiradentes, e daquela rotatória entre Afonso Pena e Ismael Araújo (estas não têm flores nem da catingueira, para remédio). Mas ao final do “democrático” e “participativo” debate ficou imposto vai ser uma praça mesmo. E mais uma vez silenciaram sobre a Praça do Silêncio, prometida na ocasião da inauguração do linhão de Tucuruí e desativaram as usinas termoelétrica, que eram localizadas à Rua do Imperador. Os moradores dali daquela área ainda a aguardam, antes que venha um aventureiro, grileiro urbano e se diga dono da área. “O que resta fazer agora doutor? / nada (…) o jeito é dançar um tango argentino” –(Manuel Bandeira).

Outro assunto abordado na semana passada foi a dificuldade de se fazer uma quermesse junina, nos dias atuais, que pelo avanço da violência urbana, o cidadão tem que passar num verdadeiro vestibular (daqueles da minha época, que só era feito na capital, para Universidade Federal) para se conseguir uma autorização para fazer uma quermesse.

E veja só, caro leitor, domingo (19.06) reencontrei o sumido presidente da APRUSAN e ao cumprimentá-lo, indaguei-lhe por que não abriram mais o portão da área destinada ao estacionamento aos produtores e compradores da feira do aeroporto velho?

Respondeu-me ele que era porque estavam “mexendo” nos veículos, então, resolveu fechar.

Argumentei que esta não era a solução, pois poderia colocar um vigia no horário da feira, no domingo, ou pedir apoio das polícias. Disse-me ainda que um vigia geraria despesa e as polícias eram suas parceiras. Mas não sei em qual a hora, porque venho aqui todos os domingos das seis e retorno por volta das nove e não vejo nenhum policial, a não ser quando vão perseguir os vendedores dos CDS Piratas, (que estão agindo na cidade inteira, diuturnamente), somente. Apenas uns dois ou três agentes (marronzinho, azulinos ou azulzinhos?) de trânsito que ficam na Rosa Vermelha, só!

Encerrado o diálogo fiquei pensando cá com meus botões. É a lei do menor esforço! É muito cômodo, fechar o estacionamento que é para atender e dá condições para os produtores e consumidores da feira. Pronto. Fechou, acabou o meu problema. Assim tem sido feito em todos os setores, deste País, e por tabela, na nossa Cidade. No caixa eletrônico, (só determinada quantia à noite), nas festas, (só com seguranças de empresas autorizadas), nas ruas, nas praças (não levem seus notebooks, seus celulares, não levem jóias, relógio, cuidado com a bolsa, a carteira, o cartão magnético).  Nas praias, lembrem o que aconteceu na saída da praia do Pajuçara, no domingo (19). Nos estádios, nos ônibus, no automóvel, vidro fumê, não parem no sinal à noite. Na quermesse junina, na feira, principalmente no mercadão 2000, onde os drogados ficam “peitando” os fregueses, além dos famosos pedágios nos bairros.

Espero que neste período em que Santarém foi capital administrativa e política do estado do Pará (Ninguém ainda me convenceu de que esta visita, “coincidentemente”, não tenha como uma das finalidades a de “calar a boca” das lideranças e dos políticos regionais para esvaziar o trabalho do plebiscito pela criação do estado do Tapajós. Espero estar errado, Deus queira!), as autoridades regionais, não tenham se inibido e tenham mostrado as verdadeiras necessidades locais e regionais ao Governador e não tenham ficado apenas na ventrecha de pirarucu assada, tucunaré no milho verde e pirarucu nos escabeche.

Mas a movimentação das autoridades visitantes, muito dinheiro saiu pelo ralo. Muita gente veio de “carona”, fazendo parte do “staff” do chefe do Executivo Estadual. E nós contribuintes pagamos a conta. Espero que os políticos e demais agentes do Estado tenham se avistado com o senhor Governador de todos os paraenses e tenham requerido melhores condições de trabalho para a segurança pública. Não só com a promessa de algumas viaturas, mas combustível e recursos humanos, a conclusão. Das escolas que caíram e as crianças estão estudando em garagem, principalmente, para poder atender melhor o cidadão contribuinte nas representações dos três poderes do estado do Pará, aqui de Santarém e da região. E para encerrar PERGUNTAR NÃO OFENDE: 1) “O SEU IVAIR CHAVES RECEBEU A MEDALHA DOS CEM MAIS”?. 2) “A OBRA DA EXTINTA PRAIA DA VERA PAZ, COMO VAI? CONTINUA PARADA, POR QUÊ?”

 

NESTA SEXTA PARA ENCERRAR OS FESTEJOS DOS TREZENTOS E CINQUENTA ANOS VÁ NO FLUMINENSE, NO MELHOR DA SAUDADE, COM A MELHOR DUPLA ROMÂNTICA DA TERRA, MILTON, MILENA E SEUS CONVIDADOS. A PARTIR DAS VINTE E TRÊS HORAS. NÃO PERCAM!

Por: Eduardo Fonseca

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *