EMATER de Itaituba vira motel e esconderijo de traficantes

A obra do prédio está inacabada e foi tomada pelo mato

Este é o retrato do descaso do governo com os municípios de nossa região. O local que deveria servir de sede da Emater em Itaituba, foi tomado pelo mato e virou esconderijo de bandidos e traficantes.

A obra da nova sede do órgão começou, mas está paralisada desde o ano de 2008.

O lugar que deveria oferecer uma melhor estrutura para as atividades do Emater, hoje serve de abrigo para marginais, consumo de drogas, motel, e também para o despejo de ossadas de animais, deixando ali um mau cheiro que incomoda os vizinhos próximos do local.

E o mais interessante é que as autoridades políticas de Itaituba parece não ter o menor conhecimento desta situação. Se sabem, fingem não saber.

Várias obras que tiveram início ainda no primeiro governo de Simão Jatene ficaram paralisadas durante todo o governo de Ana Júlia Carepa. Muitas dessas obras viraram elefante branco. Também obras que foram iniciadas no governo de Ana Júlia, em vários municípios da região, não foram concluídas, sendo que algumas delas tiveram seus recursos desviados para outros interesses.

A Controladoria Geral da União (CGU) recentemente denunciou o desvio de recursos para a conclusão de várias rodovias, através do DNIT. O escândalo foi tão grande, que derrubou o ministro Alfredo Nascimento; o titular do DNIT, Luiz Antônio Pagot e outros funcionários do alto escalão do Ministério.

Pelo que estamos presenciando, a presidente Dilma Rousseff não está passando a mão nas cabeças de pessoas que têm seus nomes envolvidos em desvio de recursos e escândalos. Tanto é que exonerou dois ministros em 7 meses de seu governo: Antônio Palocci e Alfredo Nascimento. Também presenciamos o grande escândalo que surgiu dentro da Assembléia Legislativa do Estado do Pará, com licitações fraudulentas, pagamento de funcionários fantasmas e outros absurdos.

Esperamos que a presidente Dilma Rousseff e o governador Simão Jatene mandem a Justiça apurar essas denúncias e que os culpados sejam punidos. O que não podemos aceitar é que obras que tiveram grandes somas de dinheiros liberadas para serem realizadas não sejam concluídas e os ordenadores dos recursos fiquem impunes.

O caso da sede da Emater de Itaituba, que teve recursos liberados para a sua total conclusão, não deve ficar no esquecimento. Que o Ministério Público investigue o destino desses recursos e os responsáveis sejam punidos, pois quem sofre é a população.

Por: Nazareno Santos

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