Pará gera quase 20 mil postos de trabalho em julho
A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda (Seter) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) divulgam os novos números sobre a trajetória da movimentação de postos de trabalho no setor formal do Pará no mês de julho deste ano, nos sete primeiros meses de 2011 (janeiro a julho) e também nos últimos 12 meses (agosto/2010 a julho/2011). Em julho o Pará teve saldo positivo com a geração de 19 mil postos de trabalho.
O material, elaborado pelo Dieese-PA com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, faz parte do projeto Observatório do Trabalho do Estado do Pará, uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Seter, e o Dieese-PA. O novo Mapa do Emprego mostra que em julho deste ano foram feitas, em todo o Estado, 29.354 admissões, contra 22.584 desligamentos – um saldo positivo de 6.770 postos de trabalho no setor formal da economia e crescimento de 1,4% em relação ao mês anterior. No mesmo mês do ano passado, a situação no Pará também foi de crescimento, mas com saldo de postos de trabalho gerados um pouco menor que neste ano: foram feitas 26.733 admissões contra 20.640 desligamentos – um saldo positivo de 6.093 postos de trabalho e crescimento de 1,03% (tabela 01).
Em julho deste ano, segundo o novo relatório, a grande maioria dos setores econômicos do Estado apresentou crescimento na geração de empregos formais. Nesse mês, o destaque maior foi a construção civil (crescimento de 4,70%), seguido do extrativo mineral (crescimento de 1,9%), indústria de transformação (crescimento de 0,89%), serviço (0,71%), comércio (0,59%) e agropecuária (0,23%). Na outra ponta o setor que apresentou a maior queda na geração de empregos formais foi o de serviços de indústria e utilidade pública com recuo de 0,92%; seguido da administração pública, com queda de 0,09%.
Região Norte
O novo relatório revela o comportamento do emprego formal nos outros estados da Região Norte. Em julho deste ano, todos os sete estados apresentaram crescimento na geração de empregos formais, com destaque para o Pará: geração de 6.770 postos de trabalho. Depois vêm o Amazonas (4.504 postos), Rondônia (1.310 postos), Amapá (650 postos), Acre (499 postos), Tocantins (415 postos) e Roraima (148 postos). Em todo o Norte foram feitas, em julho deste ano, 79.256 admissões contra 64.960 desligamentos – um saldo positivo de 14.296 postos de trabalho e crescimento de 0,89% na geração de empregos formais.
Desempenho em 2011
Nos sete primeiros meses de 2011 (janeiro a julho), os novos números mostram o crescimento no emprego formal. Foram feitas, em todo o Pará, 187.990 admissões contra 169.236 desligamentos – um saldo positivo de 18.754 postos de trabalho e crescimento de 2,93%. No mesmo período do ano passado, o Pará também apresentou crescimento de empregos formais, mas o saldo de postos de trabalho foi maior que o verificado este ano: foram feitas 165.655 admissões contra 142.371 desligamentos – um saldo positivo de 23.284 postos de trabalho e crescimento de 4,8% (tabela 02).
A grande maioria dos setores econômicos do Pará apresentou crescimento de empregos formais. O setor extrativo mineral apresentou o melhor desempenho, com incremento de 12,94%, seguido da construção civil (7,48%), serviço (3,76%), agropecuária (2,68%), administração pública (2,33%) e o comércio (1,72%). Na outra ponta, os setores que apresentaram queda na geração de empregos formais foram: serviços de indústria e utilidade pública (queda de 4,11%) e indústria de transformação (queda de 0,58%).
O novo mapa mostra também o comportamento do emprego formal nos sete primeiros meses de 2011 (janeiro a julho) nos outros estados do Norte. No comparativo entre admitidos e desligados, quase todos apresentaram saldos positivos. A exceção foi Roraima, com saldo negativo de 468 postos de trabalho. Já o Amazonas apresentou a maior geração de empregos formais, com saldo positivo de 28.407 postos de trabalho, seguido do Pará (18.754 postos), Rondônia (9.987 postos), Tocantins (2.065 postos), Amapá (1.756 postos) e Acre (1.273 postos). Em todo o Norte foram feitas, nos sete primeiros meses deste ano, 514.509 admissões contra 452.75 desligamentos – um saldo positivo de 61.774 postos de trabalho e crescimento de 3,98%.
Crescimento anual
Já nos últimos 12 meses (agosto/2010 a julho/2011), o comparativo entre admitidos e desligados mostra saldo foi positivo. No período, foram feitas, em todo o Pará, 317.275 admissões contra 286.411 desligamentos – um saldo positivo de 30.864 postos de trabalho e crescimento de 4,91%. Quase todos os setores econômicos do Pará apresentaram crescimento de empregos formais. A exceção foi o setor de serviços de indústria e utilidade pública, com recuo de 1,46% na geração de empregos formais.
O setor extrativo mineral apresentou o melhor desempenho na geração de empregos formais, com crescimento de 21,13%. Depois vieram os setores serviço (6,25%), comércio (5,50%), construção civil (5,08%), agropecuária (4,31%) e administração pública (2,23%). Além do Pará, o estudo mostra os números do emprego formal, nos últimos 12 meses, nos outros Estados da Região Norte (tabela 03).
Todos os sete Estados apresentaram resultados positivos no comparativo entre admitidos e desligados. O destaque é o Amazonas, com saldo positivo de 33.232 postos de trabalho. Depois vêm o Pará, com saldo positivo de 30.864 postos de trabalho, e Rondônia (13.073 postos). Em todo o Norte, nos últimos 12 meses, foram feitas 852.566 admissões contra 770.921 desligamentos – um saldo positivo 81.645 postos de trabalho. Desse total, quase 38% (30.864 postos) foram gerados no Pará.
Por: Rusele Mendes – Ascom/Seter