11 anos depois criminoso é condenado a seis anos de cadeia
Para seus familiares a longa espera estava virando um drama, mas finalmente após onze anos, a Justiça de Itaituba levou a júri popular o réu Josenildo das Chagas, que foi condenado a seis anos, em regime semi aberto, tendo recebido uma pena leve pelo fato de ser réu primário.
Josenildo foi condenado pelo crime de homicídio, quando assassinou Rony Souza no dia 21 de maio de 2000, na 16 Rua, bairro São Tomé, às proximidades do Forró do Zé Domingos. O crime na época ocorreu às três horas da madrugada, aonde Josenildo contou com a ajuda de seu sobrinho conhecido por Francinando, que não entrou no julgamento por ter solicitado ausência por problemas de saúde (tem problemas renais) e precisa fazer hemodiálise em Santarém.
No dia assassinado, antes do desfecho trágico, Rony teve uma briga com o criminoso que se aproveitando do elevado estado de embriaguês aplicou treze facadas na vítima, sendo que sete delas foram na costa. Na época do crime Josenildo ficou somente três meses preso, depois saiu e vinha aguardando em liberdade seu julgamento.
O júri foi presidido pelo Juiz Dr.Antônio, com atuação na acusação a promotora Magdalena, auxiliada pelo advogado José Luiz, enquanto na defesa do réu atuou o advogado Antônio Pereira Lima, que usou como estratégia a tese de legítima defesa, que foi derrubada pelo fato da violência das 13 facadas e também a vítima ter sido agredida por pelo réu e seu sobrinho momentos antes de ser morto com requintes de violência e barbárie.
A vítima que era jovem e trabalhava como vigia na escola Fernando Guilhon, segundo as testemunhas que estiveram presentes no julgamento para relatar os fatos sobre como o mesmo foi assassinado por Josenildo, a vítima era de boa índole, sem nenhuma passagem pela Polícia, sendo que o fato foi resultado de bebedeira.
Ao final do julgamento que durou 10 horas, o Juiz proferiu a sentença, o que deixou aliviado os familiares de Rony que durante todo o tempo estiveram presentes no auditório do Fórum. Mas alguns familiares, pela gravidade e pela maneira covarde e brutal como o vigia foi assassinado, consideraram a pena ainda branda, principalmente porque ele ainda vai cumpri-la em sistema semi-aberto.
Por: Nazareno Santos