População denuncia descaso no Hospital Santo Antônio
Por falta de um Pronto Socorro Municipal no município de Alenquer, muitos pacientes menos favorecidos sofrem as maiores humilhações na portaria do único Hospital da cidade (HSA). Isto acontece, em detrimento dos doentes não possuírem dinheiro para pagar consultas médicas quando necessitam da mesma. Para sermos mais objetivo, em certos casos, os pacientes não são atendidos no Hospital Santo Antônio, por normas internas. Assim sendo, as palavras: “Beneficente e Filantropia”, não funcionam na referida instituição.
Mais uma vez, chegou denúncia à nossa redação, procedente da mãe de uma criança, que não quis seu nome revelado, que um médico de plantão, pela parte da noite, não quis atender seu filho que estava doente de vômito, diarréia e febre. Segundo a denunciante, o profissional da saúde alegou que o sintoma apresentado pela criança não se enquadrava na norma de atendimento do Hospital, que excepcionalmente está atendendo apenas os casos de urgência e emergência. Isto é, casos complexos.
A propósito, é do conhecimento de todo cidadão alenquerense, que saúde é um direito Constitucional do indivíduo, enquanto pessoa humana. Sabem também que a instituição supra mencionada tem convênio com o Sistema Único de Saúde – SUS. Partindo dessa premissa, como é que pode um Hospital religioso proceder de maneira tão esdrúxula ou fora dos padrões altruístas, os quais que violam os dogmas e princípios da fraternidade e solidariedade humana.
Portanto, com todo respeito aos bons médicos do HSA e que possuem ética, e que por sinal, a dita casa de saúde leva o nome do Santo padroeiro da terra Ximanga, felizmente essa criança não evoluiu a óbito. Se tivesse acontecido o pior, tal lamentável episódio iria depor contra conceito da direção da entidade que é vinculada à Congregação Imaculada Conceição. Neste contexto e diante dessa situação deprimente, a exemplo do que aconteceu em Santarém, o caso deve ser objeto de ação do Ministério Público.
FUTRIMANGANDO – Que a CONSANPA é um vergonha à parte, todo mundo sabe. Em Alenquer lamentavelmente os oprimidos não têm mais nenhum adjetivo para atribuir esse descaso e/ou desmando político administrativo. Esse crucial problema já de deveria ter sido solucionado “se” os nossos “legítimos representantes” tivessem sensibilidade. Nisso tudo, uma coisa é certa. Os vereadores têm conhecimento dessa verdadeira humilhação que já se arrasta há 30 anos. Resta saber se os “políticos filhos da terra”: senadora Marinor Brito, deputado Megale, pára-quedistas e tradicionalistas que saqueiam os cofres públicos, comprando e vendendo votos, sabem que as pessoas humildes que não podem construir passos, passam até 3 dias sem o líquido precioso e tolhidos de fazer suas necessidades vitais? Por pura omissão das autoridades, essa pergunta é direcionada a politicagem!
Jornal O impacto