Professores protestam pela não votação do regime jurídico
Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Itaituba, de quarta-feira, dia 27, o Projeto ainda não votado do Regime Jurídico Único voltou a ser o foco das atenções, com o plenário da Câmara lotado por professores e o presidente do Sintepp, professor Isaac Dias.
Ao iniciar seu discurso na Tribuna, o líder de governo avisou que o RJU não iria ser votado ainda, pois o projeto precisaria de um parecer do relator, vereador Manuel Dentista. Com isso, os professores iniciaram uma vaia contra Luiz Fernando Sadeck, que retrucou dizendo que o RJU iria ser votado para beneficiar os professores e não apenas o presidente do Sintepp.
Isaac cobrou explicações dos vereadores sobre o teor dos artigos contidos no projeto, já que a categoria dos educadores teme manobras de bastidores entre Prefeito e Câmara para que os professore saiam no prejuízo. Peninha disse que o RJU não tem nenhum artigo prejudicial à categoria, mas considerou ilegal o pedido do Sintepp para que o Município coloque cinco servidores à disposição do sindicato.
O líder de governo por várias vezes foi interrompido pelo vereador da oposição Cezar Aguiar, que disse temer pelos direitos dos professores, já que o Executivo estaria negando a legitimidade do movimento, assim como também pretende acabar com o processo democrático para escolha dos diretores nas escolas. A professora Regina Figueira, irritada com o que considera farsa do Legislativo, xingou os vereadores como uma Corja de Bandidos.
O relator do projeto, vereador Manuel Dentista, disse à reportagem do RG 15/O Impacto, que o RJU ainda não foi votado porque se trata de um projeto amplo e complexo e que requer muitas análises, principalmente no seu componente político.
Para que a sessão tivesse continuidade, a presidente em exercício Eva Gomes colocou em votação os requerimentos, o que foi devolvendo o clima de tranqüilidade a Sessão, que foi concluída com uma explanação da empresa Terflon sobre a construção de um terminal graneleiro previsto para 2013, em Miirirituba.
Por: Nazareno Santos