Diretor acusado de abuso de poder e agressão
O ambiente escolar seja no âmbito local ou nacional vem perdendo o estigma de um setor seguro. Essa mudança é conseqüência de problemas como infraestrutura, má conduta, descaso, violência (física, sexual ou verbal), entre outros. Nessa linha de insegurança escolar, a servente concursada Cleidileuza Guimarães do Carmo, da rede de ensino municipal, denuncia humilhações sofridas por ela, feitas pelo diretor concursado da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Jaquara II, na comunidade de Jaquara, cidade de Monte Alegre, na região da Calha Norte, professor Dianei dos Santos Corrês. O caso vai ser julgado pelo Juizado Criminal da Comarca de Monte Alegre, hoje, sexta-feira, dia 14.
A servidora fica emocionada ao lembrar das palavras ditas pelo diretor Dianei dos Santos Corrêa. “Ele diz que não sirvo para nada, sou inútil, não tenho personalidade. Até de me chamar de sem vergonha. Ela confirma que por conta desses problemas teve a pressão alterada e foi parar no hospital municipal de Monte Alegre. As agressões anunciadas pelo diretor da escola prometem ultrapassar os muros da instituição de ensino. “Eu registrei um Boletim de Ocorrência, na Delegacia de Polícia, por ele prometer me bater na rua e agora vamos para o Juizado Criminal”, informou Cleidileuza do Carmo.
DESVIO DE MERENDA ESCOLAR – O motivo de tanta pressão por parte do diretor Dianei Corrêa, da Escola Municipal, à servente Cleidileuza, veio por conta da não participação dela no desvio de merenda escolar. Ao perceber a falta dos produtos na cozinha da escola, logo participou o sumiço ao diretor. Mas, ficou surpresa com a resposta dele, quando deixou bem claro para ela ficar calada sobre o assunto. “A prática do desvio da merenda vem ocorrendo desde 2006 e, agora em 2011, devido denúncias ao Conselho Fiscal da Associação Intercomunitária de Monte Alegre, a ação teve uma parada”, denuncia a servente.
Após a denúncia feita por Cleidileuza, vieram as conseqüências, como a exclusão do nome dela, pelo diretor, de todas as atividades da escola, como reuniões com os servidores e de cursos oferecidos pela SEMED. E fora da escola foi retirada a liberdade de ir e vir. Cleidileuza quando percebe a presença do diretor e de seus familiares, sai dos lugares para evitar agressões.
AMEAÇA A TESTEMUNHA – A primeira audiência no Juizado Criminal vai acontecer nessa sexta-feira, 14, na cidade de Monte Alegre. A servidora tem uma testemunha, a dona de casa Marisângela Carvalho de Sousa, que também denuncia o diretor e familiares por perseguição a ela e sua filha, que por coincidência é aluna da escola. No quadro profissional da escola trabalham mais dois membros da família do diretor, todos concursados. “A irmã de Dionei, que é professora da escola, me agrediu fisicamente e fica perseguindo minha filha, que agora está com medo de ir para escola, por conta dessa perseguição. Caso a minha filha, que tem de 13 anos, deixe de obedecê-la, ela ameaçou de bater muito nela”, denuncia Marisângela, que também faz parte do Conselho Fiscal da Associação Intercomunitária de Monte Alegre e lamenta o descaso de apuração da própria entidade. “Ninguém faz nada, essa família é quem manda. Todos têm medo deles na comunidade de Jaquara. E ele faz parte do Conselho da escola”, disse Marisângela. A perseguição a Marisângela iniciou quando anunciou servir de testemunha à Cleudileuza.
TESOUREIRA DO CONSELHO APÓIA SERVIDORA – A tesoureira do Conselho Fiscal da Associação Intercomunitária de Monte Alegre, Maria das Neves Lemos Costa, está acompanhado o caso. ”Os problemas dessa demanda atingem tanto a escola como o restante da comunidade. E como membro da entidade, espero que através dessa audiência possa ser resolvido o problema e possamos ter harmonia. Nessa demanda todos saem prejudicados, inclusive os alunos. E o agravante maior, é a manipulação da comunidade contra a servidora”, disse Maria das Neves. Ela confirma que na comunidade não existe nenhuma queixa dessa servidora e mesmo com esses problemas continua a estudar no ensino superior. ”Agora, o diretor deixa a desejar com essas ações. Tanto como ele como os outros membros da família que trabalham na escola. Eu mesma já tentei um diálogo, mas é irredutível em suas ações. O serviço de fiscalização da Secretaria de Educação deixa de ser feito da forma correta quando a vistoria fica em uma conversa informal, na casa do diretor”, afirma Maria das Neves.
A tesoureira do Conselho Fiscal informa, também, que a irmã do diretor, que é servidora da escola, teria agredido um aluno portador de deficiência física. O aluno recebe apoio educacional da tesoureira do Conselho, em domicílio, juntamente com outra educadora da escola. O descaso na educação chega aos alunos do ensino médio, quanto percebe-se a dificuldade de ler e ter um raciocínio mediante a leitura realizada. “A servidora está recebendo apoio do Legislativo de Monte Alegre e da Justiça, para resolver o caso”, concluiu Maria das Neves.
Por telefone, a secretária de educação de Monte Alegre, Aldenora Coutinho, informou que até o momento não existe denúncia formalizada pela servidora Cleidileuza Guimarães do Carmo quanto ao desmando da merenda escolar. E quanto à pressão sofrida através do diretor na escola e na comunidade, confirma ser um caso pessoal e que eles devem procurar a Justiça para a resolução do problema.
Por: Alciane Ayres
Conheço o Professor Diany, sei da sua índole e jamais iria cometer tais coisas. as pessoas que o acusaram, não conseguiram provar as inverdades. a senhora Cledineuza é funcionária concursada, mas não trabalha, simplesmente vai a escola para observar seu inimigo Dianey e declara claramente que é eternamente oposição ao mesmo. quem saber se é verdade é só perguntar de todos os funcionários da escola. e por sinal, o processo foi arquivado na justiça, tendo em vista as acusadoras não apresentarem testemunhas. o sr. Dianey, não as processou por danos morais, porque ele tem o que fazer.
Vamos parar onde, nas escolas não temos mais segurança e violência de todo tipo. Temos que denunciar. Ficar calado é omissão. A servidora foi corajosa, se todos fizessem o mesmo a ipunidade seria menor em nossa cidade Monte Alegrense.
O negocio esta feio em monte alegre. Eita cidade enrolada