Twitter eliminou candidato do Pará

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Um candidato de Parauapebas está entre os três eliminados no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), cuja segunda etapa foi concluída ontem, por terem acessado as redes sociais enquanto faziam a prova. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), não deu detalhes sobre o local, o nome do eliminado, o material acessado ou as circunstâncias do flagrante, mas informou que foram registradas três eliminações de candidatos flagrados utilizando os telefones celulares para acessar serviços como o twitter. Uma foi em Parauapenas e as outras foram em Salvador (BA) e São José dos Pinhais (PR). No primeiro dia do exame, o Inep já havia eliminado oito pessoas pelo mesmo problema. O edital deixa claro que o uso de celular em sala de aula implica em eliminação do candidato.

O segundo dia de prova do Enem em Belém só foi tensionado pelo boato que correu pelo Twitter, ainda pela manhã, de que a prova havia sido suspensa. Muitos candidatos e familiares telefonaram à redação deste jornal para checar a informação, falsa, pois a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias, com 45 questões objetivas cada, começou a partir de meio-dia em Belém. Foram 5h30 para resolução. No portão principal da Universidade Federal do Pará (UFPA), somente um candidato chegou depois de encerrado o prazo de acesso aos locais de prova: de 11 ao meio-dia. “Eu estava trabalhando”, afirmou José Maria Cardoso Domiciano, 32 anos, borracheiro, que pela primeira vez tenta uma vaga, pelo Enem, para o curso de Letras da UFPA. Quando ele chegou de mototáxi ao portão de acesso do campus básico do Guamá, vindo do Jurunas, já havia soado a sirene que indica o final do prazo de ingresso aos locais de prova no básico e profissional.

Ontem à tarde, a assessoria do Inep informou não ter registrado nenhum outro problema nas escolas onde a prova foi aplicada no Pará. Candidatos que deixaram as salas depois das 15h disseram que o exame ocorreu sem imprevistos. Para alguns candidatos de Belém, o maior problema foi mesmo a extensão da prova. Depois de participar de várias edições do Enem, Karen Bittencourt, 28 anos, notou a evolução das questões para um modelo que considerou exaustivo. “Fiz todos os anos e este ano tava bem mais cansativo. Tinha muito texto. Na primeira vez que fiz, as questões eram mais diretas. Agora, até Matemática tem um texto longo”, reclamou.

Da Redação

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