Juíza Patrícia Acioli foi assassinada com arma do Exército
Uma das três armas usadas para matar a juíza Patrícia Acioli, no dia 11 de agosto do ano passado, pertence ao Exército Brasileiro, segundo informação no inquérito da Polícia Federal do Rio. A magistrada foi assassinada com 21 tiros quando chegava em casa, em Niterói, na região metropolitana.
A informação é da reportagem de Diana Brito e Marco Antônio Martins publicada na edição desta sexta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
O relatório de investigação sobre o assassinato afirma que, a perícia constatou que a pistola 45 –apreendida em um favela da zona oeste um mês após o crime– foi usada no assassinato da juíza. Consta ainda que a pistola tem as gravações “Armas da República do Brasil” e “Exército Brasileiro”.
O Exército investiga de quem é a arma. Uma pistola de calibre 40 e um revólver 357 também foram usados no assassinato. Por decisão da Justiça, os 11 PMs acusados de matar Acioli deverão ir à júri popular, mas os réus entraram com recurso, ainda não julgado, contra a decisão. Todos estão presos.
Severino Silva/Ag. O Dia |