Justiça concede liminar favorável aos pais de alunos da escola “A Mão Cooperadora”

Pais e alunos foram às ruas para comemorar decisão da Justiça
Pais e alunos foram às ruas para comemorar decisão da Justiça

Tudo começou quando o pastor da Igreja de DEUS em Itaituba, Oreste Grenner, solicitou a devolução do prédio da Escola A Mão Cooperadora I, localizada na 12ª Rua, entre as Travessas 13 de Maio e Lauro Sodré do Bairro Bela Vista.

Há mais de 20 anos a Escola funciona em regime de convênio com a Prefeitura de Itaituba, mas no final do ano passado o contrato entre Prefeitura e a Mão Cooperadora expirou e não houve interesse entres as partes para a renovação do contrato.

O pastor Oreste Grenner, em entrevista coletiva concedida à imprensa, disse que não há interesse da instituição em continuar com o convênio. Primeiro, porque a escola não receberia nada da prefeitura municipal; segundo, porque a obra estaria perdendo sua essência quando se propôs ajudar o Município e; terceiro, há um problema pessoal entre ele “Pastor” e a atual diretora da escola, que se recusou a entregar o cargo quando foi solicitado pela direção da igreja.

Já pelo Município na há interesse em manter o convênio, porque, segundo a Secretaria Municipal de Educação, há vagas suficientes nas escolas municipais para os 530 alunos da Escola A Mão Cooperadora. Uma delas seria a escola Fernando Guilhon. Uma comissão de pais procurou a prefeita Eliene Nunes, que estava na fazenda Maloquinha, ela teria dito aos pais que nada podia fazer por eles sobre convênio.

A única parte interessada no convênio são os pais que se uniram para que a escola continue funcionando em regime de convênio. Todos entraram na briga e há 17 dias eles se reuniram e acamparam na escola. Eles acionaram o advogado José Luiz, que entrou com uma ação popular na justiça para a continuidade do convênio. Na quarta-feira, 23, houve uma audiência de conciliação, mas não teve acordo e na tarde quinta-feira, 24, a Juíza Cintia Walker Beltrão concedeu uma limar favorável aos pais, mantendo a continuidade do convênio entre Prefeitura e escola A Mão Cooperadora. Tão logo os pais receberam a notícia, se reuniram em frente à escola e comemoram a decisão judicial.

 

Fonte: RG 15/O Impacto e Junior Ribeiro

 

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