Moradores do Maicá planejam implantação do Conselho de Segurança

Lideranças da grande área do Maicá
Lideranças da grande área do Maicá

Pelo menos cinco bairros que formam a grande área do Maicá, no município de Santarém, planejam implantar o Conselho de Segurança ainda este ano. A idéia iniciou após a ocorrência de alguns crimes na grande área, além do impasse entre representantes das comunidades quilombolas e algumas famílias que habitam a área.

Em reunião realizada nesta semana, representantes de bairros localizados próximo ao Lago do Maicá discutiram a criação do Conselho de Segurança da Grande Área do Maicá. Participaram da reunião, lideranças dos bairros Jarderlândia, Urumari, Maicá, Perola do Maicá, Jutaí, além do representante do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Sargento Joel e do advogado, Hiroito Tabajara, membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção de Santarém.

Em março do ano passado, a Câmara de Vereadores de Santarém abrigou os representantes dos bairros Área Verde, Perola do Maicá e Jaderlândia, os quais acompanharem a votação do pedido de Audiência Pública para tratar da pretensão de transformação do Maicá em área quilombola.

Ainda em março do ano passado, o presidente da Câmara Municipal, vereador Henderson Pinto (DEM), participou de uma reunião com moradores da grande área do Maicá. Ele ficou estarrecido com os depoimentos dos moradores e o terror que vem acontecendo no bairro em virtude da possibilidade real de um pequeno grupo de pessoas que se intitulam quilombolas tomarem as propriedades dos moradores da grande área do Maicá.

O presidente da Associação de Moradores do Bairro Perola do Maicá, Ronaldo de Sousa, disse que a “sociedade santarena precisa estar alerta para estas práticas abusivas onde um pequeno grupo quer se impor ao direito de milhares de pessoas carentes de terem suas moradias e seu sustento. Nós estamos lutando na justiça desde 2007 para que seja dissolvida a Associação comandada pelos quilombolas, que pelos depoimentos e provas fica claro que  ela foi constituída através de fraude”, declarou.

O advogado das Associações da grande área do Maicá, Hiroito Tabajara, comenta que “o que os moradores da grande área do Maicá querem é clareza nos procedimentos.  A população não é contra quilombolas, se eles existirem, o que se é contra é a forma como a coisa está sendo feita, sem transparência e colocando em risco a segurança jurídica de praticamente cinco bairros de Santarém”, afirma.

Fonte: RG 15/O Impacto

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