Instalação de antena ameaça vida de pessoas em Santarém

Moradores do Caranazal temem por suas seguranças
Moradores do Caranazal temem por suas seguranças

Partiu de moradores do bairro Caranazal a denúncia de que uma antena localizada nos fundos de uma oficina mecânica, na Travessa Antônio Justa, entre as Avenidas Mendonça Furtado e São Sebastião, está ocasionando perigo às residências das proximidades. Há algum tempo, segundo os moradores, pessoas que moram às proximidades andam apavoradas por conta de não terem conhecimento da operacionalidade da antena.

“Nos preocupa o fato da antena ser muito alta e não ter os cabos de proteção de segurança. Quando dá aquelas ventanias, ela balança e nós não temos paz, ficamos apavorados. Já procuramos saber de onde é essa antena, mas não descobrimos”, denuncia uma moradora da área.

Ela cobra providências dos órgãos fiscalizadores de Santarém, para que possam explicar para os moradores a verdadeira operacionalidade da antena. “Será que alguém pode nos ajudar a descobrir? Ou algum órgão fiscalizador poderia nos orientar de onde podemos fazer uma denúncia para que seja fiscalizado!”, diz a moradora, apavorada com a falta de explicação sobre a antena.

“Se alguém puder, ajude-nos. Temos medo de haver uma desgraça se ela vir a cair sobre nossas casas… Desde já muito obrigado, e queremos uma solução”, completou.

Outras antenas instaladas em vários pontos de Santarém também preocupam comerciantes e moradores, principalmente em relação à operacionalidade. Além de telefonia fixa e móvel, as antenas instaladas em Santarém são utilizadas para a rede do sistema de internet 3G.

Com a chegada das chuvas e de ventos muito fortes, a situação piora e deixa a população assustada. Os moradores da área temem por suas vidas e pedem ajuda das autoridades.

REGRAS: Em outubro de 2013, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o texto que estabelece as regras para uso das femtocélulas, pequenas antenas que podem ser usadas para melhorar a cobertura de serviços de telefonia e banda larga pelo celular.

Essas antenas, semelhantes a roteadores, funcionam como extensões das torres convencionais das operadoras. Elas replicam o sinal emitido pelas torres, ajudando a melhorar a qualidade do serviço principalmente em locais fechados ou com grande concentração de usuários, como em estádios, onde a conexão dos celulares com as antenas costuma falhar.

O regulamento determina que a instalação dos equipamentos será gerenciada pelas operadoras e especifica dois tipos de aplicações: diretamente pelas empresas e sob pedido dos usuários.

Pelo texto original do regulamento, as operadoras teriam a opção de cobrar pela instalação das mini antenas quando isso fosse feito a pedido de um usuário. Após discussão, porém, a possibilidade de cobrança foi retirada. De acordo com Anatel, é interesse das operadoras melhorar o sinal de seus serviços e, por isso, não deve haver custo para os clientes.

A Anatel deixa claro no regulamento que as empresas de telefonia não poderão usar as femtocélulas para cumprir as metas de cobertura previstas em contratos e editais – neste caso, o uso das torres convencionais, cujos dados são apurados pela agência, continua obrigatório.

Fonte: RG 15/O Impacto 

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