ENCHENTE OBRIGA PREFEITA A DECRETAR ESTADO DE EMERGÊNCIA

Coordenador da Defesa Civil afirma que o município está em alerta para qualquer acontecimento atípico
Coordenador da Defesa Civil afirma que o município está em alerta para qualquer acontecimento atípico

A prefeitura municipal de Curuá – PMC decretou estado de emergência em decorrência da enchente que desabrigou milhares de pessoas. O ato foi assinado no dia 27 do maio de 2014 pela prefeita em exercício Francisca Pereira de Almeida, sobre o número 1133/2014. Segundo o coordenador de Defesa Civil municipal, Valdemar Andrade, a medida foi tomada pelo fato de que, no município de Curuá 800 famílias foram afetadas pela enchente de 2014. Deste total 4.124 pessoas estão em situação de emergência e 123 famílias ficaram desabrigadas e estão sendo alojadas em casa de parentes. Neste contexto, é importante ressaltar que desde o início do inverno, os serviços de meteorologia apontavam que milhares de ribeirinhos da região Oeste do Pará estariam em risco iminente de sofrerem grandes prejuízos por inundações das suas respectivas residências. Mesmo assim, as autoridades inerentes a questão não se dignificaram em adotar tempestivamente medidas preventivas e plausíveis objetivando tão somente evitar que os moradores das regiões de várzea, não se tornassem em meros flagelados ficando a mercê da própria sorte.

Vale salientar, porém, que com o início da estiagem há prenúncio de que a estação invernosa está chegando ao fim. Conseqüentemente está próximo a acontecer o fenômeno do período da seca. Como contra senso, só agora as autoridades resolveram prometer ajuda aos atingidos pela cheia. Em contato com a nossa redação o referido coordenador da Defesa Civil supra mencionado, disse que a gestão municipal só resolveu decretar estado de emergência, após a Defesa Civil se pronunciar que a partir de 10 de junho, o município estará na programação de receber, a primeira etapa de ajuda básica de: alimentos, colchões, vestuários, redes, mosqueteiros etc.

“Em matéria de ajuda procedente do governo federal foi destinado ao município de Curuá da programação do ano passado, 220 m³ de madeira para que a mesma fosse utilizada de forma preventiva, para que os proprietários das casas as levantassem, acima do nível das águas. É importante dizer que nesse período de emergência a prefeitura municipal de Curuá dentro de suas possibilidades já atendeu várias famílias na distribuição de 240 dúzias de madeira para que as pessoas fizessem pontes e marombas e que as autoridades locais estão em alerta visando qualquer acontecimento atípico”, concluiu o coordenador da Defesa Civil, Valdemar Andrade.

DIREITO DO CONSUMIDOR: Lamentavelmente por razões injustificáveis o Estado está deixando muito a desejar na falta de institucionalização de repartições públicas em Curuá para cuidar de determinados assuntos de proteção ao consumidor. Ou até mesmo, fiscalizar os absurdos de sonegação de imposto. Trocando em miúdos, pela ausência do Ministério Público e do PROCON, o consumidor em salvas exceções é lesado por comerciantes inescrupulosos que cobram pelos seus produtos o que bem querem e entendem. Detalhe, alguns comerciantes, coloca os preços nos produtos nas prateleiras. Só que quando o consumidor vai proceder ao pagamento, de forma lícita o vendedor usa a famigerada máquina calculadora como forma de ludibriar o comprador exorbitando o preço dos respectivos produtos. É mole ou quer mais.

PRODUTO ADULTERADO: Uma verdadeira avalanche de proprietários de veículos motorizados (motocicletas e automóveis) se queixam que o combustível (gasolina e óleo diesel) que chega ao município de Curuá é de péssima qualidade. Tal situação de certa forma gera mal estar. Se realmente está acontecendo esta suposta adulteração do produto, no futuro certamente causará prejuízos incalculáveis aos respectivos proprietários dos veículos. Com a palavra o INMETRO como entidade fiscalizadora itinerante.

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