Criança achada morta teria sofrido abuso sexual

Terminou de maneira trágica a procura pela menina Daniele (nome fictício), de apenas 4 anos de idade. A menina brincava no terreno de casa, no bairro do Riacho Doce, em Marituba, no início da tarde de sexta-feira, 20, quando desapareceu. Desesperada, a mãe, Waldilene Paes de Oliveira, acionou o Corpo de Bombeiros e a Polícia.

Os vizinhos ajudaram nas buscas pela criança até o início da noite, quando foi encontrada morta em uma área de mata, caída de bruços e usando apenas um vestido. O caso chocou os moradores da área que ficaram impressionados com o crime, que será investigado pela Divisão de Homicídios.

Era por volta de 14h quando a menina brincava no terreno de casa, sozinha, mas sob os olhares da mãe. Ela falou que sentia fome e, então, Waldilene entrou para preparar o mingau para a filha. Foi a última vez em que a viu ainda com vida e falou com a criança. Quando retornou para chamar a menina para se alimentar não mais encontrou a criança.

Preocupada, começou a procurar por ela e perguntava aos vizinhos se a tinham visto. Seu desespero sensibilizou a comunidade que passou a procurar, sem pistas, aonde a pequena Daniele poderia estar.

Os moradores acionaram o Corpo de Bombeiros, que imediatamente organizou uma operação de buscas pela infante. A ação foi comandada pelos subtenentes BM Mulatinho e Anivaldo.

Por volta das 19h, veio a informação de que o corpo de uma criança havia sido encontrado em uma área de mata, de difícil acesso. Na verdade, um terreno baldio, que fica a pouco mais de um quilômetro de distância da casa de onde a criança desapareça.De acordo com as primeiras informações, a criança estava de bruços e havia suspeita de que ela poderia ter sofrido violência sexual – o que só poderá ser confirmado pela perícia.

Uma equipe da Divisão de Homicídios chegou ao local e deu início as investigações. A polícia já tem um suspeito, mas o nome não foi divulgado para não atrapalhar as investigações. O corpo da criança foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a exames necroscópicos, em seguida liberado para ser enterrado. A mãe da menina está muito abalada.

Fonte: Diário do Pará