AGORA O BOI VOA (OU JÁ VOOU)?

Logo após o anúncio pelo deputado federal LIRA MAIA (DEM) de que seria o candidato a vice-governador na chapa do HELDER BARBALHO (PMDB), em uma coligação que entre outros partidos participaria o PT. Alguns amigos me perguntaram na confraria do Mercadão 2000, o que eu achava? Ou como eu via essa junção das diferentes ideologias?. Respondia-lhes com duas lembranças que guardei, nesses meus longos anos, acompanhando a política partidária em nossa terra.

O falecido cantor CAZUZA, já dizia que: “Ideologia! Eu quero uma pra viver”. O que vem ser verdadeiro na política brasileira, não há ideologia. Aliada a isso respondia-lhes que o brilhante e atuante político paraense GÉRSON PERES, (que vai para a sua nona disputa eleitoral para Deputado Federal), ficha limpa, atuante, de quem fui eleitor quando votava na capital. Costuma dizer que em política “só ainda não viu boi voar!” (ou agora já viu?). Justamente, por causa desses acertos, desse conchavos, tudo pelo Poder. Nada pelo povo, ou para o povo.

Na política brasileira, não se vota por ideologia, por filosofia e o Programa do Partido Político é apenas uma mera liberalidade. Não se cumpre. E muitos filiados, nem tem acesso ou nunca leram os dos seus partidos. O eleitor vota por conveniência, pelo candidato, pela circunstância, pelas falsas promessas e não pelo Programa do Partido. E estes lutam acirradamente para permanecerem no poder. Esquecendo do eleitor nos quatro anos de mandato. Daí algumas reações de alguns filiados históricos do PT, neste caso específico. Não aceitaram a conveniência, para chegar, novamente ao poder do estado do Pará e retornar a ter um Senador da República.

E continua na mesma. No geral. Cassar o mandato dos que cometem crime de lesa pátria, como superfaturamento da merenda escolar, na construção das escolas, de creches, das verbas dos hospitais, dos desvios de equipamentos, das ambulâncias, dos transportes escolares, das rodovias intermináveis, como a nossa BR 163. (que será motivo de discurso, na campanha, aguardem!), não dá jeito. Os que foram cassados por vinte anos, só não voltaram os que morreram, como o Carlos Lacerda e JK. Os outros que foram até exilados, todos estão no Poder, fazendo aquilo porque foram expulsos do País. E o Collor foi inocentado. Coitado! Porque o que ele fez, foi fichinha na frente do que fizeram, mais recentemente o pessoal do “mensalão” e alguns já estão respondendo na cadeia e de lá ameaçam o Presidente do Supremo Tribunal Federal, a mais alta Corte do Judiciário Nacional, e o País todo fica calado, levando-o a pedir sua aposentadoria, antecipada. E o povo a pensar que é por outra razão que não, as ameaças a sua integridade e de sua família. Como nos garimpos do Tapajós, outrora.

Então, como acabar com todo esse pessoal corrupto que está com a cara mais deslavada, lisa, com bastante óleo de peroba, a pedir-lhe, brevemente, o voto. Creio que o remédio é fazer como na passagem bíblica, quando Deus disse para Móises, após a desobediência, a insubordinação do povo Hebreu. “Caminharão errantes pelo deserto até extinguir toda essa geração”. Foram quarenta anos.

Retornando ao caso da coligação paraense. Lembrei-me dos fatos ocorridos nesta cidade, entre os militantes do PT e os do PMDB, principalmente, a sua figura maior, nas décadas de 80 e 90, RONALDO CAMPOS, foi achincalhado e tudo o que o leitor imaginar para prejudicarem a sua carreira política, principalmente quando Ronaldo foi prefeito de Santarém. Foi, ele mesmo, comandar a retirada dos barraqueiros da Av. Tapajós em frente ao Mercado Municipal. O líder do PT, AVELINO GANZER, entrou numa das barracas para impedir a derrubada pelas máquinas da Prefeitura e o Prefeito ordenou que derrubassem com ele dentro e tudo e GANZER saiu aos pulos de lá, com mais de mil.

Um outro fato foi quando invadiram a área onde hoje está construída a Prefeitura, a Câmara Municipal e adjacências. Ronaldo mandou derrubar todos os barracos e levar as madeiras para carpintaria municipal para fazer carteiras e móveis para as escolas municipais. Além do atuante jornalista J. NInos e militante, na época, Geraldo Pastana, terem contra si a abertura de inquéritos policiais por acirradas críticas ao gestor municipal.

Recentemente na Tribuna da Câmara os vereadores, parentes do Lira Maia e este próprio eram motivo de discursos inflamados, pelos representantes do PT, com denúncias e outras coisas. A Pergunta, na rua, é como vai ficar? Ora…, caro leitor, é a política no programa do Tiririca “pior do que está não fica”. Resta-nos, eleitores, descontentes com esses políticos, que vão voltar com o discurso cansado e desgastados, de melhoria, na saúde, educação, segurança e… a criação do Estado do Tapajós! Te manca! Fazermos como diz nas redes sociais. Faça como a Espanha, derrube logo o primeiro turno, ou troque o seu voto. É a vantagem da democracia, após um mandato, não serviu, manda cantar noutra freguesia!

Agora a permanecer a coligação e Santarém tiver outro vice. O indicado pelo menos será um político de carreira. De secretário de agricultura do Município, no governo Ronaldo Campos; foi Secretário estadual de Agricultura, no governo Hélio Gueiros; Deputado Estadual, Prefeito de Santarém, por dois mandatos e Deputado Federal por dois mandatos. Diferentemente dos outros dois que foram pelas “circunstâncias”, contando com a sorte.

O que espero é que Santarém, após três vices ganhe uma representação política forte para poder apresentar um Governador, porque senão ficará igual aquele grande clube de futebol carioca que só é vice!

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Quando comentaram que o governo municipal repassou vinte mil reais para o SKATE ROCK, movimento ligado a uma igreja Evangélica. Lembrei logo que a tão falada área de eventos como carnaval, São João etc… da rua Anísio Chaves, não sairá, porque esta está se tornando a rua das igrejas evangélicas, é só caminhar da Afonso Pena a Quixadá. Para quem lembra que alguns anos atrás um evangélico não queria que o círio de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira dos católicos santarenos, passasse em frente a Igreja dele, na Av. Borges Leal. Fatalmente irá dificultar a realização dos eventos ali. Vamos esperar para vê.

Como escrevi antes, aqui, neste espaço, quando começaram a aterrar o antigo terreno do BEC na Turiano Meira, por uma empresa particular, sabia que não mais pertencia ao Exército Brasileiro. Na surdina, outra Igreja Evangélica ali será construída.

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Antes do jogo Brasil e Chile que irá decidir a nossa continuação na Copa 2014, nesta sexta tem Raízes da Terra, na sexta de saudade do FLUMINENSE, o tricolor da Presidente Vargas. No dia 11 de julho, O BAILE DO JUBILEU DE OURO DA RÁDIO RURAL DE SANTARÉM.

Um comentário em “AGORA O BOI VOA (OU JÁ VOOU)?

  • 4 de setembro de 2014 em 16:26
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    Sai dai reacionário. Artigo peba, seboso e sem nexo.

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