PRÁTICA DE INVASÃO DE TERRA SE PROLIFERA NO MUNICÍPIO DE CURUÁ
Denúncias dão conta que as práticas de invasões estão se proliferando no município de Curuá. Ou seja, isto está acontecendo a céu aberto e a luz do dia, tanto na zona rural como na zona urbana. Vale ressaltar que, no Município supramencionado, ainda existe centenas de terrenos baldios sem absolutamente nenhuma utilidade pelas pessoas que se dizem legítimos proprietários dos imóveis. O que realmente se constata é que nos referidos terrenos não existe edificações e muito menos benfeitorias. Enquanto muitas pessoas possuem vários terrenos improdutivos, outros não têm onde morar, sobrevivendo de forma sub-humana abaixo da linha da pobreza.
No contexto da inutilização das áreas tomadas pelo mato que, aliás, só fazem contribuir para proliferação de animais peçonhentos, bem que a Secretaria Municipal de Infraestrutura deveria aplicar o Código de Postura do Município e tomar as devidas providências. Tanto no ponto de vista da legalização como incentivar a utilização das ditas áreas para atividades produtivas, como hortas, granjas, plantações de pomares ou similares.
É pertinente alertar ao titular da Secretaria de Infraestrutura, ou a quem de direito, que em detrimento da falta de fiscalização, está virando moda inescrupulosos indivíduos invadirem ruas nas periferias da cidade. A princípio estes invadem, limpam e constroem pequenos barracos. Após esse procedimento ilícito de demarcação de território, simplesmente os colocam a venda, sem nenhum trâmite de pagamento do imposto territorial urbano – IPTU. Esse serviço de grilagem está abrindo precedente para construções e instalações das famigeradas favelas. No caso de tais terrenos virem ser legitimados e/ou legalizados, certamente o imposto devido será aplicado em saneamento básico ou outras necessidades no próprio Município.
DEFESA CIVIL ENTREGA 200 CESTAS BÁSICAS EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS
Nos dias 04 e 05 de julho de 2014, nove comunidades ribeirinhas foram atendidas com cestas básicas. Os referidos donativos foram oriundos do governo do Estado, Defesa Civil, em parceria com a prefeitura municipal de Curuá – PMC. Nesta primeira etapa foram contempladas 200 famílias das seguintes comunidades: Vira Volta, Costa da Madalena, Iranduba, Ourives, Boa Esperança, Centro Comercial, Luz Divina e Santana.
Em contato com nossa reportagem, o coordenador local da Defesa Civil do município de Curuá, Valdemar Andrade, afirmou que a distribuição dos gêneros alimentícios, obedeceu criteriosamente o cadastramento das referidas famílias através de monitoramento da Defesa Civil. O referido serviço foirealizado “in loco” nas casas dos ribeirinhos que foram atingidos pela maior enchente da história. “Segundo informações procedente da Defesa Civil a nível de governo federal, ainda há esperança que os flagelados possam receber mais recursos. Obedecendo orientações superiores, as entregas foram feitas mediante a presença do representante do Corpo de Bombeiros, na pessoa do Sargento Celso. Temos informações que em breve por ocasião da emissão de novas remessas de cestas básicas serão contempladas as comunidades do Rio da Ilha, Espirito Santo e São Pedro”, concluiu o coordenador da Defesa Civil.
