Consultor da ONU enaltece iniciativas sustentáveis de Juruti

Thomas Lovejoy durante visita de campo
Thomas Lovejoy durante visita de campo

Juruti tem potencial para se estabelecer como um exemplo de município a se desenvolver de forma sustentável na Amazônia. A avaliação é de Thomas Lovejoy, cientista americano que participa de pesquisas na região amazônica há cerca de 50 anos. Ele esteve na cidade, localizada no oeste do Pará, e conheceu de perto práticas da comunidade e da Alcoa com foco em sustentabilidade.
“Estava pensando somente que veria o impacto da mina, mas foi impressionante como não foi bem assim. Conheci um impressionante sistema de revegetação que a Alcoa realiza e vi uma forma diferente de relacionamento social. Juruti tem um caminho esperançoso”, comentou Lovejoy, que é consultor da ONU (Organização das Nações Unidas) e professor titular de Ciência e Política Ambiental da Unidade George Mason, nos Estados Unidos.
Lovejoy esteve em Juruti para reunir com comunitários que lideram iniciativas voltadas à sustentabilidade e conhecer as atividades da mina de bauxita operada pela Alcoa. O especialista esteve na cidade acompanhado por José Luís Camargo, coordenador científico do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia).
A visita foi motivada pela curiosidade dos próprios especialistas: durante pesquisas, eles descobriram a existência do Tripé Juruti Sustentável, um conjunto de ações elaborado em 2008 em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e Alcoa para apoiar o desenvolvimento do município de forma ordenada e independente, e decidiram conhecer a proposta de perto.
Em reunião com representantes do Conjus (Conselho Juruti Sustentável) e do Funjus (Fundo Juruti Sustentável), estruturas componentes do Tripé Juruti Sustentável, Lovejoy conheceu propostas e práticas em curso, como os editais que financiam projetos sustentáveis e programas voltados à educação ambiental. Ao lado de Camargo, o biólogo americano também participou de uma mesa redonda com estudantes e moradores de Juruti.
“O Conjus é muito interessante. Há um diálogo aberto, uma parceria grande entre a sociedade civil, governo, indústria e juventude, todos pensando em como o município pode crescer de forma correta”, disse Lovejoy, citando o fato de o Conselho Juruti Sustentável ser um fórum com representantes de diferentes áreas da sociedade.
Outro ponto que chamou a atenção de Thomas Lovejoy foi a nucleação, programa desenvolvido pela Alcoa para recuperar áreas mineradas. Em visita a uma área em avançado estágio de recuperação após menos de três anos, o cientista comentou que o trabalho merece ser compartilhado com empresas e pesquisadores. “Esta revegetação é um bom exemplo de sustentabilidade e de redução de impacto. Vim em busca de bons exemplos e este é um deles”, afirmou.
De acordo com José Luís Camargo, o Inpa pode firmar parceria com a Alcoa para desenvolver estudos e colaborar com o programa de recuperação de áreas mineradas. “É interessante trazer alunos de pós-graduação, mestrado e doutorado para tentar ajudar a desenvolver ainda mais o sistema e produzir conhecimento técnico sobre revegetação”, explicou.
Sobre a Alcoa no Brasil
Líder mundial em tecnologia, engenharia e fabricação de metais leves, a Alcoa inova em soluções multimateriais que fazem nosso mundo avançar. A Alcoa atua no Brasil há 50 anos e, além de operar minas de bauxita e refinarias de alumina, oferece uma ampla variedade de soluções inovadoras aos mercados do Brasil, entre as quais sistemas de construção e edificação, transporte comercial, bens de consumo, embalagens, produtos automotivos, aeroespaciais e químicos, petróleo e gás, além de máquinas e equipamentos industriais. Em 2014, foi escolhida pela oitava vez como uma das empresas-modelo pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Também foi reconhecida pela 13ª vez como uma das Melhores Empresas para Trabalhar, de acordo com o Great Place to Work Institute. Para mais informações, visite o site www.alcoa.com.br e siga @Alcoa no Twitter, em twitter.com/AlcoaBrasil, e no Facebook, em facebook.com/AlcoaBrasil.
Fonte: RG 15/O Impacto e Fabiana Gomes

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