COLÉGIO SANTO ANTÔNIO 50 ANOS DE GLÓRIA E ABANDONO

No mês de março de 2016, o tradicional colégio Santo Antônio do município de Alenquer, região Oeste do Pará, completou 50 anos de: história, glória e realização na formação de cidadãos para o exercício sagrado da cidadania. Transcendendo o tempo, o mesmo já vivenciou muitas conquistas, desafios e abandono. Lamentavelmente nos últimos anos, o estabelecimento escolar vem amargando o sabor do famigerado desleixo e desgoverno por parte dos gestores estaduais na sua pluralidade.

Destarte, no Brasil o governo federal instituiu um absurdo e utópico paradoxo, o denominando de: ‘‘PÁTRIA EDUCADORA’’. Essa logomarca, infelizmente não passa de uma tremenda demagogia sensacionalista. Visto que, o fictício nome, absolutamente não condiz com os anseios e/ou com realidade do povo brasileiro. Prova disso, são os desastrosos resultados divulgados pelo Ministério da Educação-MEC nas provas do ENEM. Esse retrato, de certa forma, sintetiza que há muitos anos a clientela escolar vem sendo prejudicada.

Segunda avaliação mundial, as estatísticas não apontam resultados satisfatórios, uma vez, que os alunos brasileiros não conseguem ultrapassar o nível da escala de 1 a 6.  Dessa forma, a maior falha apontada pela comunidade internacional, volta-se para as dificuldades de interpretação de textos, como também,proceder à escrita correta dentro das regras gramaticais. Dai, portanto, surgem as dificuldades de entendimentos explícitos e subjetivos, por ocasião de avaliações de conteúdos.

Portanto, no ponto de vista crítico, o que mais vem chamando a atenção do povo brasileiro, com relação ao assunto em tela, é a tipificação na Constituição Federal-CF, que normatiza a educação, é direito de todos e dever do Estado e da família. Só para ilustrar, na lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, denominada – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, que reafirma na sua concretude que, a educação abrange todos os processos formativos que desenvolvem a vida na família, na sociedade, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino, nos movimentos sociais, na organização da sociedade e na manifestação cultural.

Desta forma, no caso específico do Estado do Pará, os professores e alunos de Alenquer estão literalmente abandonados. Principalmente no que se refere à falta de professores nas salas de aulas, para suprir demandas de diversas disciplinas. Vale ressaltar que, quando nos expressarmos nas escolas, nos alunos, nos professores, nos gestores e nas famílias, não estamos atribuindo que são os únicos responsáveis pela tétrica e patética realidade na educação no Município. Mas sim, pela incompetência dos gestores políticos, que na sua essência, não tomam uma atitude ou pelos menos se dignificarem em dar uma melhor atenção para essa área de vital importância para o desenvolvimento intelectual da clientela escolar.

Em referência ao Colégio Santo Antônio que, ao longo dos anos já deu sua parcela de contribuição para milhares de alunos, nos dias atuais, encontra-se praticamente abandonado, pelo governador Simão Jatene, que em virtude desse descaso, a cada dia, aumentam as carências. Em suma, os professores, além de terem seus salários aviltados, ainda são cerceados de reivindicar seus legítimos direitos, através de greve, pela égide de serem punidos com o sequestro de seus salários.

FUTRIMANGANDO: Especula-se que camufladamente o prefeito impertinente Flávio Marreiro, após exaustivos assédios de sua legião de assessores, está pretenso tentar mais uma vez ingressar na Justiça para retornar ao poder. Nas últimas vezes, essa teimosia transitoriamente e temporariamente deu certo. O mesmo de forma triunfal voltou a sentar no trono, inclusive com direito a show de pirotecnia. Afinal, o kid risadinha tem um lema ímpar que lhe é peculiar: insistir, persistir e não desistir. Por cinco vezes que teve as benesses de exercer o mandato conturbado e desastroso, foi interrompido. Detalhe: quem sempre pagou o pato foi o contribuinte. Até porque, honorários advocatícios não é melzinho na chupeta. Suas sucessivas suspensões, cassação etc…, ora pelos heróis vereadores, ora pela justiça, em curto prazo não vislumbra perspectiva de acabar. Assim sendo, caso o recorrente venha ter mais uma vez a legitimidade perante à luz da Justiça, ninguém está eximido de não se surpreender se a qualquer momento venha se consolidar mais uma proeza no cenário da politicagem em Alenquer. É pertinente ressaltar que esses sucessivos capítulos manjados desta cuja novela, que tem como protagonistas Cambraia e Marreiro, quem sofre é o povo.  Em síntese, em detrimento de tantos desmandos, a credibilidade dessa dupla fascinada pelo poder, para a opinião pública, não passa de uma banalização sem precedentes que, aliás, dispensa qualquer comentário.

ELEIÇÃO 2016: Faltam 86 dias para o cidadão alenquerense cumprir o dever e direito sagrado do sufrágio. Portanto, no dia 2 de outubro, as urnas vão dizer democraticamente quem será o novo Prefeito e os novos vereadores de Alenquer, que irão imbuir-se do poder nos próximos quatro anos. Os pretensos ou pré-candidatos, efetivamente só estarão aptos a submeter seus respectivos nomes ao julgamento popular após as realizações e convenções partidárias. Enquanto isso, continua a grande corrida nos bastidores de: acertos, acordos e conchavos entre essa elite. Entretanto, como a política no município de Alenquer é uma incógnita difícil de entender, continuam os rumores, se efetivamente João Piloto será ou não candidato. Caso consiga essa façanha, vai ser detentor de quatro mandatos. Neste contexto, muita água ainda vai rolar debaixo da ponte. Principalmente no que se refere, também, ao nome do pré-candidato a vice, visto que, até o momento nada está definido. Veja na integra o verdadeiro exército de postulantes: Manoel Leite, Demétrio Yared, Carlos Cambraia, Andréia Conceição, Zezinho Valente e Roberto Moreira. Cuidado JP, ‘‘Santo com muita esmola, desconfia’’.