POLÍTICA NOCIVA DO LATIFÚNDIO FOMENTA A MISÉRIA EM ALENQUER

A proliferação de grandes latifundiários no município de Alenquer é a grande vilã da miséria e do êxodo rural. Estudos recentes dão conta que o estado do Pará está abandonado no setor agropecuário pelo governo Federal.

A cada dia que passa a violência se alastra no campo onde milhares de vidas já foram ceifadas em detrimento de grandes conflitos agrários. Lamentavelmente, há muitos anos foi instituído no Brasil um modelo de valorização ao latifúndio. De forma antológica, criou-se a apologia da reforma agrária, através de um órgão incompetente, inerte e protagonizado com escândalos de corrupção e burocracia. Sem levar em consideração, a humilhação de despejos de pobres trabalhadores sobre a égide da decisão judicial.

Portanto, se existiu ou existem, alguns assentamentos, mesmo sem a essência e a filosofia do que efetivamente o homem do campo necessita para ter uma vida digna, foi com muita luta através movimentos sociais. Já que, na tal reforma agrária é muito precário os serviços de: saúde, educação, linhas de créditos, moradia e acessibilidade para o escoamento da produção.

O mais patético disso tudo, é que, com aquiescência das autoridades, grandes empresários continuam comprando terras de pequenos agricultores e mandando-os para a zona urbana.

Em resumo, a falta de incentivo para agricultura familiar, através do Instituto de Colonização de Reforma Agrária – INCRA contribui para que muitas famílias deixem suas propriedades e migrem para os grandes centros urbanos. Sem emprego e geração de renda ficam marginalizados, sem perspectiva de vida e a mercê da própria sorte.

OBRA ELEITOREIRA: O costume do cachimbo deixa a boca torta. Por incrível que possa parecer, em pleno século XXI e da globalização através da internet, ainda existe político pilantra que subestima eleitor. Ou seja, de forma equivocada pensa que qualquer cidadão é bobo. Outra estratégia ultrapassada ou obsoleta era deixar obras de grandes envergaduras paralisadas por muito tempo, para concluí-las próximo ao processo eleitoral. Já era! Esse vício de ludibriar eleitor não funciona mais. A realidade nua e crua é que, quando o povo quer mudança, pode o candidato vir pintado de ouro, prometendo o céu ou a terra, fazer promessas mirabolantes, e até mesmo comprar voto a torto e direito que não funciona. O resultado é uma só, decepção. Ultimamente o que vem acontecendo é do eleitor pegar o dinheiro, dá bolo e votar contra.

IMPUGNAÇÃO: Quem tem telhado de vidro, não deve jamais atirar pedra na casa do vizinho. Para reforçar esse velho adágio, seria preponderante que os políticos haurissem para essa passagem bíblica. “Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra”.  Vamos ao que interessa. Um candidato a Prefeito andou arrotando gogó que, iria impugnar todos os candidatos, com isso o mesmo ficaria soberano para concorrer sozinho à disputa da PMA ou vaca leiteira, como a mesma é pejorativamente conhecida. Esse ti-ti-ti se alastrou nos quatro cantos da cidade. Devido esta especulação hilariante, os antagônicos ou adversários, ficaram apreensivos, chegando afirmar que neste processo eleitoral, iria acontecer uma verdadeira enxurrada de contestação da história do Município. Moral da história, tudo não está passando até o presente momento, de alarme falso. Pois até o fechamento desta edição, ainda não tem indícios de qualquer mobilização a cerca do assunto. Uma coisa é certa, o que tem de candidato com a barba de molho, é brincadeira. Afinal, em Alenquer, não existe mais eleitor ingênuo, que não tenha conhecimento de políticos ficha suja. Curiosidade, na hipótese de ficar só um candidato, e o mesmo perder para os votos em branco, este por sua vez, segundo o Código Eleitoral, ficará sumariamente impedido de ser diplomado. Coisa da terra dos contrastes. É mole ou quer mais!

FUTRIMANGANDO: Como se não bastasse, a população da Calha Norte há muito tempo está impiedosamente massacrada na área de saúde, pelos desmandos dos governos do Estado e Federal, principalmente no que tange ao fornecimento de água de péssima qualidade e contaminada. Eis que surgem outros problemas, objeto de revolta e indignação. Lamentavelmente vários tipos de doenças estomacais e intestinais são atribuídos a esta irresponsabilidade e incompetência da gestão pública. Além destes nefastos acontecimentos, é comum surgir nesta estação de verão, outra preocupação por parte da população, desencadeada pelo calor excessivo e a poeira. A poeira só existe pelo descaso da falta de saneamento básico (pavimentação de ruas). O qual, de certa forma, compromete os brônquios das pessoas. Portanto, as autoridades políticas, eclesiásticas, judiciária e Ministério Público têm que fazer alguma coisa para coibir todas essas irregularidades, objeto de improbidade administrativa e também da crônica poluição sonora. Pois além prejudicar o ser humano, causa também dano irreparável a biodiversidade e ao meio ambiente. Caso contrário, teremos que admitir que Alenquer seja realmente, a terra do tudo pode, sem lei e entregue às traças. Uma vez que simplesmente de forma acintosa, acontece esse absurdo e ninguém faz absolutamente nada.

FESTIVAL FOLCLÓRICO: Acredite se quiser, mesmo como as turbulências e o caos que se instalou em Alenquer, pela classe política em raríssima exceção, fato esse que deixou o Município no fundo do poço, não é o suficiente para aniquilar a alta estima da comunidade ximanga. É dignificante publicar que uma pequena elite, composta de: artistas, brincantes e amantes da cultura, consigam ressurgir das cinzas (fênix). E de forma dedicada, com determinação e abnegação estão tentando resgatar o folclore alenquerense. Excepcionalmente nossa página parabeniza os heróis que não desistem e não deixam essa chama apagar. Nos dias 18, 19 e 20 de agosto no ginásio Poliesportivo Octávio Moraes nossa gente terá alegria e entretenimento com as seguintes programações: dia 18 de agosto abertura do festival com escolas do Estado e Município, que farão apresentações de danças folclóricas. Dia 19 de agosto será a vez dos grupos de acesso que agrega quadrilhas cômicas, carimbo, tribos e quadrilhas de arrasta pé. No dia 20 de agosto encerramento será a vez dos dois maiores grupos Zé Matuto e Matutando em Férias. O festival este ano não terá disputa.