23º FESTIVAL DO ACARI REÚNE MILHARES DE XIMANGOS NA ORLA DA CIDADE

A direção da Colônia de Pescadores e Pescadoras Artesanais do município de Alenquer Z-28, mesmo em tempo de crise, conseguiu a proeza de manter a tradição cultural do Festival do Acarai. O evento realizou-se no último domingo, dia 27 de novembro, às margens do Rio Surubiu, orla da cidade, na sua sede própria.

Segundo o presidente da entidade, Lulu Vinhote, excepcionalmente o Festival versão 2016 teve o objetivo principal apenas de manter a tradição. Pois a referida Colônia está passando por dificuldades financeiras. Assim sendo, quem compareceu para prestigiar e degustar o peixe preferido pela comunidade ximanga, diga-se de passagem, em vários sabores, ficou satisfeita com a recepção, degustação do deleite e dos deliciosos cardápios oferecidos, aos que ali compareceram.

É oportuno salientar que, alguns pescadores e pescadoras artesanais, sócios da Colônia supramencionada, ficaram frustrados por algumas situações que no seu ponto de vista deveriam ter acontecido. Eles criticaram a falta de programações sociais, as quais vinham acontecendo normalmente ao longo dos anos, ou seja, as atrações ou apresentações, objeto do descontentamento, oportunizam aos participantes, um verdadeiro espetáculo com jogadas de tarrafas e outras brincadeiras.

Afirmam os sócios tradicionalistas que, as competições eram uma oportunidade aos pescadores(as) realizarem demonstrações sintéticas de como efetivamente fazem no dia a dia, para sobreviver  através da pesca, e colocar  o alimento saudável em nossas mesas. Os critérios e quesito para auferir brindes, logicamente obedecem às exigências da coordenação e do corpo de jurados. Ademais, afloram talentos por ocasião das respectivas perícias e habilidades com os apetrechos e instrumentos de trabalho.

Em suma, esperamos que no próximo ano os promotores possam resgatar esse momento ímpar de emoção,  e reconhecimento para com essa categoria de grande importância, no ponto de vista econômico e financeiro para o município de Alenquer.

DEFESO/PESCA PROIBIDA: Quem ajuda a preservar o meio ambiente, a mesa nossa de cada dia agradece! No período de 15 de novembro a 31 de maio de cada ano subsequente, 11 (onze) espécies de pescado ficam proibidas de captura, transporte e comercialização. A lei que normatiza é a 9.605/98, assim determinada. De 15 de novembro a 15 de março a proibição é para as espécies de: mapará, curimatã, branquinha, aracú, pacú, fura calça, jatuarana e pirapitinga. No período de 01 de outubro a 31 de março é a vez do tambaqui. No período de 01 de dezembro a 05 de maio é a vez do pirarucu e finalmente no período de 01 dezembro a 30 de março a preservação do acari. Quem avisa amigo é. O pescador que recebe o Seguro Defeso que infringir a lei ficará excluído em definitivo de receber o benefício, além de ser imputado de responder criminalmente e perder todos os seus apetrechos.

DESTAQUE DA SEMANA: Destacamos de forma auspiciosa o augusto momento do aniversário do meu irmão da fraternidade alenquense nº 11, mestre maçom – Raimundo Antônio Jarbas dos Santos Cota, que no dia 29 de novembro celebrou mais um ano de luz vinda do ocidente para o oriente. Que o dogmatismo e a enigma da filantropia maçônica, continue fluindo na tolerância e nos preceitos doutrinários ensinados pelo GADU. E que todos os dias da longa estrada que ainda irás enveredar, possam aumentar a sua convicção da igualdade, da liberdade e da fraternidade como cidadão: honrado, livre e de bons costumes

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