Eduardo Fonseca Ed. 1183

DEPOIS DO CARNAVAL, SÓ O FULERAGEM!

É comum ao povo brasileiro começar o ano novo após o carnaval. Mas este ano foi diferente. Aguardava-se o resultado do julgamento do recurso do ex-presidente condenado LULA para depois se saber o destino que daria ao País das negociatas, do planalto.
O julgamento foi concluído, mantiveram a sentença do juiz federal de primeiro grau e aumentaram o quantum, ou seja, passou de nove para doze anos a prisão do ex-presidente já condenado Lula.
Não houve o que se alardeou tanto pela mídia dos aliados vermelhos. Voltaram como diz a música da Gal Costa e Maria Betânia: “Volto pra casa abatida, desencantada da vida”. Ativando as mesmas agressões contra o Judiciário, principalmente e incentivando o povo, mais fanáticos e desinformados, para a “luta, vai morrer gente” e pregaram a democracia pelas “Armas”, disseram na mídia, a presidente e um Senador do partido do ex-Presidente. Onde já se viu. Só no dicionário político deles é que se prega a democracia pela força, pela luta armada, como fizeram em Xinguara e Bico do Papagaio, outrora.
Resta-nos aguardar para estes dias que virão a abertura dos trabalhos de plenário da Câmara Federal, do Senado e logicamente o Congresso Nacional, para continuar a “barganha”, o “balcão de negócios” para liberar emendas e a aprovação das reformas que tanto quer “dar ao País”, o atual presidente Temer. Como diz, para diminuir o privilégio. De quem?
Coitado do trabalhador, do aposentado, porque o “deles”, os “sanguessugas do povo” são intocáveis ou como disse o ex ministro Magri “Imexíveis”. Vamos aguardar mais um ano de desrespeito ao povo brasileiro, e como este ano é ano de eleição, vejamos se o brasileiro, como disse o Pelé na década de setenta do século passado: Aprende a votar.
É bem verdade que o carnaval, este ano não vai ser “igual àquele que passou”. Os tempos mudaram, os gostos mudaram e o outrora alegre carnaval, passou. No caso santareno que era alegre, com blocos, quase na sua totalidade movidos pelo entusiasmo dos seus apaixonados diretores, como o Velho Manoel Bendelack que não deixava de aos domingos após o Natal colocar o bloco na rua, “hoje chamam de Arrastão”, copiaram tanto de outros centros e acabaram coma alegria do nosso tradicional carnaval.
Tínhamos o Bloco do Fofão, as Mulatas Cheirosas, o Breguelhegue, Tatuzinho, O Marca Olho, O do Grupo Xerfan, o do Morenão – o Boto Cor de Rosa (hihihihihihhih!, muito antes de se falar em botos de Alter do Chão), o bloco a Grande Família, Império Figueirense, Cruzada, Unidos da Turiano Meira, Caciques da Prainha, Unidos da Saudade, Barbosão e Acácias e um que eu tinha com as vizinhas da Vila Fernandes: “Não Empurra que é Pior” e as Escolas de Samba Chapeuzinho Vermelho e Ases do Samba.
A Prefeitura entrava, aos domingos, nas batalhas de confetes nas Praças, Tiradentes, São Sebastião, Santíssimo, DER, depois chegou a ter a Praça da Liberdade e Cohab, com o Som, e nos dias de desfile. Além do som, a decoração da Travessa a Barão do Rio Branco, que depois chamaram de Avenida, por causa dos desfiles do Carnaval e os troféus e um prêmio de incentivo E o bloco dos turistas que vinham para o Baile do Hawaí no Tropical. O Bloco da Toalha.
Agora se discute se vão se sujar ou não em um único evento de massa em Alter do Chão. Ora, aí eu lembrei que na cidade de Curuçá, no nosso estado do Pará, tem o pessoal que brinca carnaval, tirando caranguejo no mangue. Que tal esse pessoal da sujeira não ficaria bem lá? Porque esse carnaval inventado há vinte anos atrás pela própria Prefeitura de Santarém, está se tornando perigoso e sem graça. A vila não comporta o monte de foliões que são incentivados para ir para lá, aumentando o trabalho dos órgãos de segurança e a cidade ficando desguarnecida para a bandidagem fazer a festa aqui. Inclusive esse carnaval de amido, de lá, foi o grande responsável pela queda dos bailes nos Clubes de Santarém. Quem lembra do Baile da Jangada, no Atlético Cearense? o Verde Amarelo do Veterano; o Baile do Tigre, no São Francisco, depois na Signus. o Baile da Pantera, e o Hawai do Povão no São Raimundo; o Baile do Bode e dos Quadrados no Fluminense, quase todos na segunda feira de carnaval. Além de outros, ou seja, os famosos carnavais na “zona”. Veja quantos tem hoje?
E mesmo assim, todo ano é a mesma briga, por e por quanto a Prefeitura vai doar para os Blocos? E agora tem uma indústria que é a venda de Abadás! Naquela época cada um mandava fazer a sua fantasia, pegava só o desenho!.
Nesta época de crise, onde o prefeito de Petrópolis no Rio de Janeiro pegou um milhão de reais que ia gastar no carnaval e repassou para a saúde no Município. Santarém não está com o cofre cheio e ao meu ver deve fazer coisa aproximada! É melhor fazer o carnaval da prioridade. Quanto aos foliões da cidade, devem ficar na confraria do Dadá, ouvindo o Nem, com chuva, suor e cerveja, num carnaval alegre, sem violência, até a quarta feira chegar e sair no “Fuleragem”, o carnaval da espontaneidade, sem patrocínio municipal, mantido pelo tradicional músico santareno: ANTÔNIO PAIXÃO. Há! Esqueci ninguém o conhece pelo nome de registro só pelo que não era proibido outrora, nem era bullyng. O apelido, cognome de “Marreta”. ///// À associação dos Ex alunos do Seminário São Pio Décimo, pela perda do seu membro, ex aluno da turma de 1964 – TADEU MAIA, ex funcionário do Banco do Brasil e ex presidente do São Francisco Futebol Clube, a nossas condolências todos os familiares. ////// Pedimos a todos os amigos do nosso colega JOSÉ GUMERCINDO REBELO, que se unam em orações, pela recuperação de sua saúde que está em estado delicado, Gumercindo pertence à associação dos Ex-Alunos do Seminário e Dom Amando. //////////// Nesta sexta feira tem BAILE DE SAUDADE NO FLUMINENSE, coma Banda Stillus e a cantora Lícia Mara.

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