Gustavo Hamoy participa de lançamento do Barômetro de Sustentabilidade no Baixo Amazonas

O coordenador da Área de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, do Centro Regional de Governo (CRG), acompanhou o evento de lançamento da ferramenta, que tem como objetivo direcionar as iniciativas de planejamento e execução de políticas públicas.

Com experiência vasta no desenvolvimento regional, Gustavo Hamoy, que também é empresário e contador, tem sido reconhecido no Centro Regional de Governo (CRG) do Baixo Amazonas,  como referência de gestão aos outros coordenadores, bem como do público que procura o órgão.

Barômetro – Diante de uma plateia formada por representantes da iniciativa privada, instituições públicas, estudantes e representantes da sociedade civil, a Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa) lançou nesta terça-feira (27), no Centro Regional de Governo do Baixo Amazonas, em Santarém, o Barômetro de Sustentabilidade das regiões de integração do Baixo Amazonas e Tapajós, no oeste do Pará. O Barômetro é um ferramenta fundamental para mensurar e orientar as ações de planejamento e a gestão de políticas públicas nos municípios.

De acordo com o diretor-presidente da Fapespa, Eduardo Costa, a utilização do Barômetro é parte importante na construção do novo conceito de modelo de governança territorial. “O Barômetro é o marco zero, uma fotografia que mostra o nível de desenvolvimento dos municípios, conforme foi retratado. Daí a importância desse instrumento ser apresentado no Centro de Governo, que passa a ter um instrumento para balizar a tomada de decisão, as articulações e as agendas territoriais”, explicou Eduardo Costa.

O Barômetro trabalha com 27 indicadores, abrangendo o bem-estar humano e o bem-estar ambiental. Os indicadores são ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “A informação é fundamental no processo de planejamento e gestão de política, inclusive, para correção de rota. Quando você tem um conjunto de informações que te mostram uma fotografia, isso permite que tanto o setor público quanto o setor privado tomem decisões mais corretas ou revejam as decisões que foram tomadas. Isso nos dá mais chances de acertar, caminhando para a sustentabilidade, para o progresso social, saindo do paradoxo do crescimento versus pobreza e desigualdade, gerando inclusão social e cidadania no Estado do Pará”, reiterou o titular da Fapespa.

O secretário regional de Governo do Baixo Amazonas, Olavo das Neves, disse que a apresentação dos indicadores pela Fapespa também “é parte do processo de empoderamento e de pertencimento que os municípios e suas populações devem ter”, a partir da instalação do Centro de Governo na região.

Avaliação – A metodologia para a construção do Barômetro, já presente em vários municípios paraenses, é alicerçada em indicadores das mais diversas áreas. Essa ferramenta foi desenvolvida por pesquisadores do World Conservation Union (IUCN) e International Development Research Center (IDRC), e passou a ser amplamente utilizada para a avaliação da sustentabilidade. Apesar de considerar indicadores muitas vezes desconectados, o Barômetro consegue equalizar as diferenças entre eles em dois grandes eixos — Bem-estar Humano (BEH) e Bem-estar Ambiental (BEA). Cada uma dessas dimensões subdivide-se em temáticas. Para a sociedade, considera-se saúde e população, riqueza, conhecimento e cultura, comunidade e equidade. Para o meio ambiente, as temáticas terra, ar, água e utilização de recursos naturais.

Percepção – Para Roberto Branco, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), a apresentação dos indicadores mostra de que forma as ações podem ser direcionadas para melhorar ou corrigir distorções, tanto na iniciativa pública quanto na privada.

“Achei interessantíssimo, porque quando se está inserido na comunidade não se tem a percepção necessária do que está acontecendo. Esses indicadores dão o norte para as ações dos municípios, do estado, até da nossa Associação Comercial e de toda a comunidade, pois identificam os pontos fracos, os pontos fortes, e é fundamental termos o conhecimento e para onde temos que focar”, disse Roberto Branco.

RG 15 / O Impacto com informações da Agência Pará

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *