Crise fecha diversas empresas no Pará, diz Jucepa

Segundo dados do órgão, 154 empresas fecharam as portas em Santarém

O comportamento abaixo do esperado na recuperação da economia brasileira tem reflexos também no Pará, onde vem caindo o saldo positivo no balanço entre empresas constituídas e extintas. De acordo com dados da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa), de 1º de janeiro a 30 de junho de 2018, 5.206 novas empresas formais foram constituídas em todo o Estado. No mesmo período, 2.824 foram extintas, o que gerou um balanço positivo de 2.382 empresas.

Em 2017, no mesmo período, o Estado registrou 5.606 empresas constituídas e 2.509 extintas, com saldo positivo de 3.097 empresas, número menor de que o de 2016, quando foram abertas 5.337 empresas e encerradas 1.815, com saldo positivo de 3.522 empresas.

De acordo com a presidente da Jucepa, Cilene Sabino, o volume de abertura de novas empresas se mantém estável. “Temos realizado ao longo dos últimos anos um trabalho muito forte nos interiores do Estado, unindo esforços para levar os serviços da Junta cada vez mais perto dos usuários, com celeridade e integração, e dessa forma favorecendo o empresariado e a economia dessas regiões”, afirma.

Entre os municípios que se destacam com maior número de constituições de empresas durante os seis primeiros meses do ano estão: Belém, com 1.087; Ananindeua, 388; Marabá, 357; Santarém, 342; e Parauapebas, com 268 novas empresas abertas.

Os mesmo municípios também foram os que mais fecharam empresas até o momento: Belém, 715; Marabá, 173; Ananindeua, 154, Santarém, 154; e Parauapebas, com 153 empresas extintas.  “Ainda que o cenário em outros Estados brasileiros não se mostre favorável, aqui no Pará temos estabilidade na economia”, afirma a presidente da Jucepa.

Entre as atividades com mais empresas constituídas, de janeiro a junho, estão: comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, com 228 novas empresas; comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, como minimercados, mercearias e armazéns, com 198 empresas constituídas; e comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, com 158 registros formais na Junta.

Já os segmentos que mais apresentaram extinções em todo o estado foram: comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 218 extinções; comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, como minimercados, mercearias e armazéns, com  208 empresas extintas; e comércio varejista de materiais de construção em geral, com 109 empresas fechadas.

Fonte: O Liberal

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