Golpistas usam Pix como isca para atrair vítimas; saiba como se proteger de fraudes no cadastro da chave

O grande interesse no novo serviço de pagamento instantâneos do Pix despertou uma avalanche de tentativas de golpes. Os fraudadores estão usando técnicas de roubo de dados para enganar clientes durante o cadastramento em plataformas falsas. Mais de 60 sites falsos já foram identificados e todos tentam usar o Pix como “isca” para atrair as vítimas.

O Pix entra em operação apenas em 16 de novembro, mas, no dia 5 de outubro, teve início o cadastramento das chaves Pix. Os golpistas aproveitam esse momento, em que os bancos e financeiras sugerem que os clientes registrem-se no serviço, para ter acesso às contas das vítimas.

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A empresa de segurança digital Kaspersky encontrou mais de 60 sites falsos, que usam as técnicas de “phishing” para o roubo de informações. O termo phishing faz alusão à pescaria, pois golpistas usam o Pix como ‘isca’ para que a vítima entregue seus dados. As técnicas mais comuns são:

– a instalação de softwares maliciosos (malware) nos computadores e celulares;

– promoções falsas para coleta de dados;

– e a indução da entrega de informações em cadastro falso

Especialistas em segurança afirmam que os sistemas do Pix atendem aos padrões de segurança digital. Os golpistas, portanto, recorrem a métodos em que o próprio usuário acaba entregando a proteção de suas contas bancárias.

Como se proteger

A recomendação do Banco Central é que o usuário sempre realize o cadastramento de chaves – e, no futuro, quaisquer operações com o Pix – por meio das plataformas dos bancos ou financeiras. As instituições financeiras, por sua vez, alertam que nunca pedem senhas ou código de validação de transações (tokens) fora de seus canais digitais.

Golpes podem chegar por SMS, e-mail, WhatsApp ou pelas redes sociais. Ao receber uma mensagem de seu banco ou financeira, desconfie:

– Nunca clique em links antes de fazer checagem da mensagem;

– Tenha cuidado extra com links encurtados, verifique os outros itens da mensagem;

– Em hipótese alguma forneça senhas ou tokens fora do aplicativo ou site oficial do banco (especialmente pelo telefone);

– Não compartilhe código de verificação, como do WhatsApp, recebido por e-mail ou SMS;

– Verifique o número de onde foi enviado o SMS – números desconhecidos podem significar golpe;

– Cheque sempre o remetente do e-mail para verificar se é um endereço válido de seu banco;

– Nas redes sociais, veja se a conta da instituição financeira é verificada;

– Desconfie de promoções muito generosas.

Fonte: Jornal Extra

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