Desembargadora suspende eleição para presidente da Federação Paraense de Futebol

O Tribunal de Justiça do Pará suspendeu a eleição, que ia acontecer durante esta terça-feira, 28, para presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF). A decisão saiu no final da noite dessa segunda-feira, 27, após a Liga Atlética de Castanhal e a chapa “Futebol de Primeira”, liderada por Paulo Romano, ex-diretor da FPF, entrarem com uma ação na Justiça.

O despacho, assinado pela Desembargadora Eva do Amaral Coelho, suspendeu o pleito por dois motivos:

1°) uma violação do art. 22, incisos III e VI, da Lei Federal nº. 9.615/1998 (Lei Pelé), pois o atual presidente da FPF e candidato à reeleição, Adélcio Torres, foi quem convocou as eleições, o que deveria ter sido feito pela comissão eleitoral previamente constituída.

2°) Além disso, Adélcio publicou o edital de convocação para a eleição no dia 13/12/2021, e, logo em seguida, inscreveu a sua chapa, utilizando-se, supostamente, de informações privilegiadas para tentar ludibriar os candidatos concorrentes, violando o princípio da isonomia.

Na manhã desta segunda-feira, o advogado David Merabet, que representa da chapa “Futebol de Primeira”, contou à reportagem que o grupo estava acionando a Justiça para ter o direito de concorrer ao pleito. Na semana passada a Comissão Eleitoral do Tribunal de Justiça Desportiva do Pará impugnou a candidatura de Paulo Romano alegando que houve “duplicidade de assinaturas” no documento que viabiliza a inscrição da chapa.

Com a decisão da Desembargadora, a eleição para presidente da FPF está sem data marcada. O novo presidente vai comandar a entidade pelos próximos quadro anos, em um mandato que vai de 2022 a 2025. Além de Paulo Romano, disputam o cargo o atual presidente Adelcio Torres e Ricardo Gluck Paul, ex-presidente do Paysandu.

Fonte: Roma News
Crédito: Divulgação

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