NEWS – ATUALIDADES
BROCHADAS !!!
É bem duro (ou bem mole) aceitar nossas falhas”, autor de livro sobre brochadas sexuais Jacques Fux, “jura” que nunca passou pela experiência “Tudo aqui é verdade, exceto pelo que não invento”. Autor de Brochadas – Confissões Sexuais de um Jovem Escritor (Editora Rocco), Jacques Fux me frustrou nas primeiras páginas de seu mais recente livro. Nunca saberemos quanto existe de realidade e de ficção nas histórias que ele narra ao longo das 240 páginas. Ri e faz rir ao admitir coisas inadmissíveis, neuróticas, politicamente incorretas – como o rapaz debaixo, murchando diante de odores e pelos em abundância. Seria Jacques tão maduro e corajoso a ponto de se expor de-boa-na-lagoa em relação àquilo que apavora a maioria dos caras? Sei não. Nesta entrevista ele lista uma série de razões pelas quais homens e mulheres brocham, comenta se ereção ainda é sinônimo de masculinidade, resgata pensadores que tentaram traduzir a sensação de ser contrariado pelo próprio genital… – Você escreve que “desde sempre se buscam explicações, desculpas e soluções” para as brochadas. O “pingulão” tem mesmo uma vida própria, do tipo que desobedece os comandos do cérebro? JACQUES – De acordo com minhas pesquisas históricas, o funcionamento ilógico do pênis tem perturbado muita gente (o que não é o meu caso, claramente!). Muitos filósofos, escritores e pensadores se debruçaram sobre o assunto. Rousseau, por exemplo, em seu livro Confissões, revelou sua brochada de uma forma poética e literária: “de repente, ao invés de chamas devorando meu corpo, senti um frio mortal percorrendo minhas veias; minhas pernas tremeram e, quase desmaiando, sentei e chorei como uma criança.” Já Platão se incomodava por não conseguir controlar seu Platinho: “desobediente e teimoso, como uma criatura deficiente de razão.” Montaigne, por sua vez, reclamava da rebeldia do seu petit: “é certo notar a dispensa e a desobediência desse membro que inoportunamente nos deixa na mão quando mais necessitamos.” A verdade é que essa questão foi, é, e continuará sendo um grande mistério. Por isso é importante discutir, escrever e inventar muito sobre esse assunto!- Sei que há mais motivos para a “paumolecência” do que estrelas no céu, mas me conta quais são as principais? Homens brocham, inclusive, quando estão com tesão, certo? JACQUES – O Brochadas trabalha com as ponderações masculinas e femininas para esse problema milenar. No início há duas listas bem interessantes: “Tentativa de esgotamento do motivo das brochadas masculinas” e “Tentativa de esgotamento do motivo das brochadas femininas”. Copio aqui alguns dos muitos motivos. Masculinos: Mau hálito; chulé; perfume; fedor na perseguida; fedor no bumbum; seios murchos; seios caolhos; bunda murcha; bunda flácida; bunda caída; bunda grande demais; excesso de pentelhos; pouco pentelho; cabelo debaixo do braço; cabelo no bico do peito; excesso de álcool; ansiedade; obrigação; pensar na mãe; pensar na ex; amadorismo; demorar para achar a camisinha; mulher que fala “não” para tudo; mulher que não quer ; excesso de trabalho; amor demais; já ter transado com a mesma mulher muitas vezes; já ter transado com a mesma mulher muitas vezes no mesmo dia; ouvir a música que ouvia com a ex; pinto esfolado; mulher que não sabe fazer direito; mulher que te bate demais; mulher que te arranha demais; trair a mulher que ama; camisinha apertada; ter se masturbado antes; dor de barriga; quando apaixonado, a primeira vez com a mulher; a primeira vez com alguma mulher; preliminares demais; ter brochado antes com a mesma mulher; ter brochado antes com outra mulher; mulher importante demais; (…) Femininos: Mau hálito; fedor; pingulim fedido; chulé; pinto pequeno demais; pinto grande demais; pinto meia bomba; muito pentelho; pouco cabelo; muito cabelo; carência; estupidez; carinho demais; zelo demais; falta de criatividade; desconhecimento do corpo feminino; egoísmo; narcisismo; não ligar no dia seguinte; sentir perfume de outra; ser chamada por outro nome; homem que não quer te beijar depois de feito sexo oral nele; homem que esquece totalmente dos seios; erros de português nas mensagens; cueca furada; homem que dispara a rir no meio do sexo; homem que dispara a chorar no meio do sexo; homem que troca toda hora de posição; cueca com ‘freio’; cueca relaxada; homem que não te envolve sentimentalmente; homem que fica se olhando demais no espelho; beijinho sem volúpia; falar da mãe; falar da ex; homem que solta pum na hora; homem que fala igual a neném; homem que chama de puta, putinha, vadia; homem que não xinga; homem que bate forte demais; homem que não bate; excesso de cuidado; ouvir choro do seu filho; filho batendo na porta; (…) Assim, diante de tamanha lista, mesmo com tesão, pode acontecer uma brochadinha masculina ou feminina . – “Que bom que as pessoas têm língua e dedo”, escreveu Hilda Hist. Mas, quando o pau deixa o cara na mão, a transa simplesmente costuma acabar. O que justifica esse comportamento quase padrão, hein? JACQUES – A cultura machista, as imposições da sociedade, o orgulho, o mundo falocêntrico, o desconhecimento do corpo e do desejo feminino, a falta de comunicação no campo sexual, tudo isso tende a depreciar uma pessoa que não consegue ficar excitada em determinado momento. O romance Brochadas se propõe a enfrentar tal questão de forma divertida, mas também séria e profunda. – Segundo a pesquisa Durex Global Sex Survey (2014), 62% dos brasileiros admitem ter dificuldade de manter uma ereção. Mesmo assim, o assunto é tabu até entre amigos íntimos numa mesa de bar. Se é tão comum, por que brochar ainda afeta a masculinidade dos caras? JACQUES – Falar sobre brochadas é falar sobre as falhas, a incompletude, as limitações e sobre a realidade inerente a todos nós. Em um mundo onde se “posta” e se “mostra” somente os melhores momentos, as pessoas imaginam que a vida do ‘outro’ é sempre perfeita e feliz, o que não é definitivamente verdade. Assim, discutir sobre esse tabu, expõe, desvela e revela uma fragilidade e humanidade que as pessoas querem esconder. É bem duro (ou bem mole) aceitar e expor nossas inúmeras falhas e brochadas. – O medo do desempenho tem feito com que jovens sem nenhum problema de saúde engulam comprimidos de Viagra e similares antes daquele encontro que promete. A indústria farmacêutica criou ainda mais neuróticos? JACQUES – Acho que o fato que leva os homens a engolir descontroladamente os comprimidos azuis é a falta de conhecimento do desejo feminino. Os homens imaginam que devem transar por horas e horas a fio para satisfazer a mulher e comprovar sua virilidade. Se os casais conversassem, se o assunto fosse colocado na mesa, se romances fossem escritos (como o Brochadas) discutindo melhor o tema, acho que as coisas seriam mais tranquilas. – Quando nós, mulheres, brochamos… podemos fingir se quisermos evitar maiores constrangimentos. E vocês, na maioria das vezes, sequer percebem. Acha que os homens não ligam para as brochadas femininas ou não se preocupam porque sequer têm ideia de que isso acontece com a gente também? JACQUES – Há, sim, uma falta de sensibilidade e de conhecimento por parte dos homens. Eles estão sempre tão ‘ocupados’ e ‘preocupados’ em performar (para eles próprios) que esquecem da parceira. O Brochadas tem uma parte e uma voz feminina muito forte, que quer chamar a atenção para a posição e os desejos esquecidos historicamente das mulheres. No início, uma das personagens fala exatamente isso: “Nós, mulheres, muitas vezes dissecadas, pesquisadas e endemoniadas, contamos com a maravilhosa possibilidade literária do fingimento. Sim, somos as verdadeiras e únicas poetas possíveis. Possuímos o estupendo dom de fingir completamente a dor que, de fato, sentimos. Podemos sentir (e simular) muito mais prazer. Como escreveu Hilda Hist, talvez sobre algumas de nossas pequenas vantagens: “uma vagina em repouso tem por si só vida, pulsão, cor. Já um cacete e
m repouso é um verme morto”. (…) Nessa história ou Ilíada das brochadas que você propõe, podemos narrar vários acontecimentos sobre vocês, homens, e outros que nem sonham. Eu, por exemplo, lembro-me de várias vezes que transei sem sentir nenhum tesão, apenas pensando na vida que acontecia… Tudo passa na nossa cabeça quando não estamos excitadas. E vocês lá, se esforçando, suando e não podendo se descuidar – qualquer distração é brochada na certa!” Dessa forma, o livro deseja resgatar, e da voz, às mulheres, para que provocar (excitar e incitar) leitores e leitoras! – Você deixa claro o tempo todo que o livro mistura suas histórias reais com boas doses de ficção/imaginação. Parece que até o autor (no caso, você) teme se expor publicamente, sem floreios, sobre os episódios em que o pau não colaborou. Faz sentido? O Brochadas é um livro de ficção. Um romance. Uma obra literária. Ele tem como objetivo discutir as várias acepções do termo ‘brochar’, além de trabalhar a questão do ponto de vista masculino e feminino. O livro ainda discute o problema contemporâneo da ‘autoficção’, do trauma e também da memória. Há uma grande preocupação com a estética, com as palavras, com a sonoridade e com as diversas referências literárias. Existe um diálogo com as obras e autores canônicos – Marcel Proust, James Joyce, Michel Foucault, Georges Bataille, Hilda Hilst, Carlos Drummond, entre outros. Assim, apesar veracidade da obra, não há compromisso nenhum com a ‘realidade’, e sim com a arte. Com a nobre arte da escrita, das invenções, das criações e das nossas muitas brochadas! *Nathalia Ziemkiewicz é jornalista, educadora sexual e idealizadora do blog Pimentaria. Quer apimentar o mundo com informação e bom-humor.
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TEM MEDO DE AVIÃO? SAIBA O QUE OS PILOTOS NUNCA VÃO CONTAR PARA VOCÊ.
Medo ou receio de voar de avião é muito comum, até em quem não se assume de fato um medroso. Afinal, é inegável que as instabilidades provocadas pelos gigantescos pássaros de ferro nos dão calafrios; a sensação de impotência em um eventual acidente é latente também. E, mesmo com todo esse tabu, algumas coisas os pilotos e comissários não contam para você – justamente para que não te dê mais medo ainda. Usuários da rede social “Quora”, site usado para perguntas e respostas específicas dentro de uma comunidade, sabatinaram o americano Paul Cox, piloto e controlador de tráfego aéreo na Federação de Aviação dos Estados Unidos, e perguntaram quais os principais fatos omitidos por quem vive o dia-a-dia nos ares. Confira: Às vezes, os aviões têm falhas e ninguém fica sabendo Apesar do fato de nós tentarmos pensar que as aeronaves são meios de transporte muito seguros – e que, consequentemente, falham muito pouco – os aviões apresentam uma série de falhas relativamente comuns, como queda de energia do cockpit, problemas na bateria e até mesmo situações nas quais a rota é finalizada com apenas metade dos motores funcionando. Na maioria dos casos, no entanto, essas falhas são consertadas antes da decolagem, ou a tempo de aterrissar. Ufa! O pouso pode ser irregular ou brusco de propósito Praticamente todos os pilotos já passaram por uma aterrisagem irregular em algum momento da vida, mas isso não é sempre culpa de erros de cálculo, não. Há momentos em que um pouso brusco é necessário: quando, por exemplo, está chovendo. Nessas situações, a aeronave precisa aterrissar forte o suficiente para quebrar a resistência da lâmina d’água na pista. Entretanto, uma estatística dá aval para que tenhamos receio no momento do pouso: quase 50% dos acidentes e fatalidades registrados em aviões acontecem nessa hora. – Todo cuidado é pouco.
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PLANO DE SAUDE !!!
Um Fiscal da Saúde está fazendo uma fiscalização num hospital. Ele está passando por uma ala acompanhado do diretor do hospital, quando vê um homem num quarto masturbando-se ferozmente. A situação é meio constrangedora, e ele pede uma explicação. O diretor explica: – Trata-se de uma doença rara. Este paciente produz uma quantidade anormal de esperma e ele é obrigado a masturbar-se quatro vezes ao dia para evitar que seus testículos explodam. O fiscal se satisfaz com a resposta e prossegue a visita. Mais adiante, ele vê um paciente sentado numa cama com uma enfermeira ajoelhada aplicando-lhe uma bela sessão de sexo oral. – Exijo uma explicação para esta imoralidade num hospital tão conceituado como este. O diretor responde: – Mesmo problema, mas com um Plano de Saúde melhor…