A questão fundiária e o desenvolvimento regional
Por José Ronaldo Dias Campos
A questão fundiária local traduz-se em um seríssimo problema a dificultar a implantação de indústrias em Santarém. A insegurança jurídica afasta investidores pela complexidade e risco na aquisição de adequadas áreas para edificação de suas sedes, inibindo o desenvolvimento e a geração de emprego.
A União, o Estado e o Município não conversam para a resolução amistosa do impasse, objetivando viabilizar a segura aquisição imobiliária, atraindo investidores para a nossa região. Sem falar no INCRA, ITERPA, IBAMA, ICMBIo e órgãos congêneres que criam mais embaraços que solução, afastando o capital externo e inibindo o desenvolvimento sustentável.
Tomo como exemplo, para não ser cansativo, porquanto não se trata de caso isolado, o sacrificado “Hotel de Selva Tapajós Amazon Lodge”, inaugurado há mais de duas décadas e que se encontra apodrecendo em razão da posterior criação da RESEX Tapajós-Arapiuns, que inviabilizou a sua continuidade, sob a alegação de defeito ou vício na aquisição da área em um passado remoto. Questão complicada, destacadamente por envolver estrangeiro, que induzido a erro pela fé pública do documento fornecido pelo Cartório de Registro de Imóveis, que dava como boa a aludida propriedade no momento do ato translativo, adquiriu dito empreendimento, hoje com prejuízo incalculável, pois perdeu tudo o que investiu.
O nosso esperado Parque Industrial, sob a direção da Associação Comercial e Empresarial de Santarém, sofre com o mesmo problema, em razão de não conseguir documentar, por questões burocráticas, as áreas que lhe interessam.
Dito isso, quem terá coragem de investir em Santarém com a insegurança reinante? E vejam que eu não me reportei à falta de incentivo governamental!
RG15/O Impacto
Militantes tomam conta de MP e demais órgãos…nao existe melhor programa social que o EMPREGO !!!
Temos q mudar essa mentalidade retrógrada
Excelente texto. Os governantes devem ler esse artigo. Vou compartilhar
Sou vítima dessa situação comprei uma área no Barrio alvorada para possível instalação de uma fábrica de ração animal antes de concluir a documentação fui desapropriado pela prefeitura até hoje estou na justiça para receber
Com toda razão o ilustre advogado. Santarém e o Oeste do Pará são reféns de visões e intervenções medíocres e insanas.
E o pior é perceber que há uma orquestração dantesca em prol do retrocesso. E tal orquestra espúria tem no MPF e ONGs de todos os rincóes, seus maestros insanos e inconsequentes.