Denúncia: Balsas e dragas estão poluindo o Rio Tapajós
“Eles não querem se legalizar e estamos sofrendo uma grande invasão de balseiros do Amazonas, Rondônia e Mato Grosso, o que pode causar grandes impactos ambientais ao rio Tapajós”. Com essa preocupação inicial o presidente da Associação dos Mineradores do Oeste do Tapajós (AMOT), Dr. José Antunes, alerta sobre o problema que está causando poluição no leito do rio.
José Antunes lembra que essas balsas e dragas estão operando em sua maioria na clandestinidade sem autorização do ICMBIO, IBAMA, DNPM já que para que operem na exploração do ouro devem estar de posse devida de alvarás e da Permissão de Lavra Garimpeira (PLG)
José Antunes considera grave o problema pelo fato das dragas e balsas estarem entrando de maneira irregular sem qualquer acompanhamento pelos órgãos governamentais institucionais que tem poder para efetivar procedimentos com base nas leis ambientais.
Segundo José Antunes, as balsas e dragas estão fazendo exploração de ouro sem projetos ambientais acima das Cachoeiras de São Luiz do Tapajós, cujas águas estão perdendo sua coloração original, dificultando a vida dos ribeirinhos que com as águas poluídas não conseguem enxergar as pedras quando precisam navegar em suas canoas ou até mesmo voadeiras, a não ser aqueles que tenham muita prática e conhecimento da área.
Ao todo, num levantamento feito pela Secretaria Muniicipal de Mineração e Meio Ambiente (Semmap), estão em nossa região cerca de 30 dragas e balsas flutuantes no perímetro entre Buburé e Crepuri. Por determinação do secretário Ivo Lubrina, os fiscais de meio ambiente Ruy Galvão e Alisson Teixeira estiveram in loco fazendo o levantamento.
Em relação ao fato considerado de extrema preocupação, a AMOT garante que envidou todos os esforços, mas considera que os proprietários das balsas e dragas, com raras exceções, ainda relutam e não procuram o devido licenciamento para que possam desenvolver suas atividades de forma legal e não à margem da lei.
O presidente da AMOT chama a atenção mais uma vez para a invasão em alta escala das dragas e balsas, pois nossa região é referência como um ”santuário ecológico” protegido por unidades de conservações e é inaceitável que fique com seu principal afluente do rio totalmente poluído.
Por: Nazareno Santos
Esse Dr. Antunes é um brincante, já é podre de rico e está preocupado com os donos de balsa de Rondônia, ele é dono de mais de 200 concessões e já desmatou quase a metade da selva.
Será que o IBAMA ou outros orgaos competentes, não tem o poder das leis para acabarem com essa prática de extração de vez nesta região, ou são corrompidos pelo \”poder\” do ouro. Chega de poluírem este rio lindo e maravilhoso, já não bastam as hidroelétricas? O \”TAPAJÓS\” ESTÁ SUFOCADO !!!
Pelo visto, é preciso agir contra os balseiros e impedi-los de garimpar nesse rio que é o nosso orgulho. Cadê a lei e a polícia que são os únicos que podem impedir.