Apego ao poder

A imprensa tem noticiado fartamente o drama dos povos que são subjugados pelos ditadores e donos do poder.

Agora os fatos se desenrolam no mundo árabe, povo conhecido pela pertinácia e pelo sangue esquentado em tudo o que faz.

A ambição humana parece, mesmo, não ter limites. Criaturas que se consideram taumaturgos, salvadores ou messias querem eternizar-se no poder. Aqui no Brasil temos um exemplo típico, entre outros: o senhor Sarney.

A propósito, penso que para evitar políticos assim, a lei deveria prever apenas uma reeleição e pronto. Mas isso é uma utopia, já que eles mesmos são os editores da legislação e não vão trabalhar contra os próprios (sim, deles, apenas) interesses.

Esses tiranetes, que aparecem não somente nos governos dos países, mas, também no serviço público, com o tempo passam a se considerar donos do cargo, superiores a tudo e a todos e pessoas assim, para justificar seu apego ao poder, sempre dão como desculpa (para o próprio ego doente ou para o público) o “bem comum” e ninguém, exceto eles, “sabe” trabalhar melhor em prol do contribuinte, do eleitor, do jurisdicionado etc.

Provenientes desses messianismo do poder, certos funcionários públicos, muitos ditadores da direita, da esquerda ou do centro, cerceiam a liberdade dos “súditos”, certos de que só eles, os que os aplaudem, são “iluminados”, sendo os demais um rebanho sem eira nem beira.

E uma grande lástima é que tais personagens são sustentados, são incensados por países, por instituições, por pessoas, interessadas no dinheiro ou na manutenção do poder, e, então tudo o que eles fizerem tem o beneplácito da mídia comprometida.

Dia virá, entretanto, que os países que hoje são oprimidos por ditadores que se julgam eternos, ganharão, finalmente a sonhada liberdade de dirigir os seus próprios destinos.

Tempo virá, também, em que o eleitor brasileiro e os povos do mundo saberão expurgar esse tipo de gente que se eterniza no cargo por décadas e décadas, patrocinado por uma meia dúzia, sem, no entanto, quase nada fazer em prol do povo.

Por: José Wilson

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