Senadora diz que é contra a criação de novas unidades, mas não contra o plebiscito‏

Senadora Marinor Brito

A Senadora alenquerense Marinor Brito, do PSOL, diante das críticas, por ter acompanhado o voto contrário à realização do plebiscito dos estados do Tapajós e Carajás, distribuiu nota esclarecendo que não é contra o plebiscito  e sim contra a criação de unidades federativas.

“Particularmente sou a favor da realização do plebiscito, embora contrária à divisão. Não creio que se trate de uma questão de princípios, mas da discussão concreta de cada caso”

A nota tem o seguinte teor:

Sobre a divisão do Estado: posição da senadora Marinor Brito.

Nos últimos dias tem havido a divulgação de informações inverídicas sobre a posição do PSOL diante da divisão do estado do Pará. Na quinta-feira a Câmara dos Deputados aprovou a realização de um plebiscito para que a população do estado opine sobre a criação de dois novos estados, a saber: o estado do Tapajós (na região oeste) e do estado de Carajás (na região sul e sudeste). A primeira proposta (PDC 731/00), que trata do plebiscito para a criação do estado de Tapajós, deverá retornar ao Senado por ter sido alterada na Câmara. Já a segunda proposta aprovada (PDC 2300/09), que prevê a realização de plebiscito para a criação do estado de Carajás, não foi alterada na Câmara e segue para a promulgação.

O PSOL, desde o início, e em consonância com sua tradição democrática, defende o aprofundamento da discussão. Particularmente sou a favor da realização do plebiscito, embora contrária à divisão. Não creio que se trate de uma questão de princípios, mas da discussão concreta de cada caso. Há, no Congresso Nacional, pelo menos 11 projetos que criam novos estados. No caso do Pará a discussão reflete o profundo abandono a que está submetido o povo paraense. Quase 1,5 milhão de miseráveis, saúde caótica, infraestrutura precária, educação em frangalhos e insegurança generalizada, não poderiam gerar outra reação. Os governos do PSDB e do PT relegaram o povo do interior ao mais profundo descaso, o resultado não poderia ser outro.

Ainda não houve, pelo menos este ano, nenhuma discussão no senado, sobre o tema. Nas diversas oportunidades em que fui instada sobre o tema sempre me manifestei favorável à realização do plebiscito. O tema é bastante complexo e penso que a discussão deva ser feita de forma transparente e sem estereótipos. Há muita gente do bem contra e a favor da divisão, assim como há muita gente mal intencionada que defende cada uma das posições acerca do tema. Defender uma posição não significa, necessariamente, alinhar-se aos defensores desta tese. Só a título de exemplo podemos citar que dentro do PSDB, do PT e do PV há dirigentes a favor e contra a divisão.

O plebiscito é uma forma de qualificar o debate ao mesmo tempo em que permite a popularização da discussão. Quem defende o socialismo e a liberdade não pode temer a vontade popular. Mesmo que minha posição seja minoritária defenderei até o último momento a necessidade de ouvir o povo. Essa é minha posição. O resto são factóides.

Por: Carlos Cruz

Um comentário em “Senadora diz que é contra a criação de novas unidades, mas não contra o plebiscito‏

  • 24 de maio de 2011 em 16:06
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    Cada um tem o que merece. Votamos muito mal aqui na região. Temos voto pra eleger muita gente cpomprometoida com nossas lutas e acabamos por votar em gente que toma decisoes à nossa revelia e se esconde atraz de “coerencia do partido”. A verdade é que a maioria dos políticos são contra a nossa separação e são contra justamente porque são eles os responsáveis pelos nossos problemas, por estarem ganhando com o nosso esquecimento. Marinos você não engana ninguém.

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  • 24 de maio de 2011 em 08:08
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     CRIAR ESTADOS NA REGIÃO NORTE É NACIONALIZAR A AMAZÔNIA COM INVESTIMENTOS, é a presença do poder público na Amazônia brasileira.
    È preciso dividir o Amazonas criando os Estados de Solimões,com capital Tabatinga e o Estado do Rio Negro, com capital Tefé. O rio Amazonas iria contemplar as capitais de Tabatinga, Tefé, Manaus, Santarém, Óbidos , Belém e Macapá. Óbidos seria a capital do Estado da Guiana do Jari. Trata-se de um problema de segurança nacional e pensar em criar um pólo de desenvolvimento e segurança nacional. Essa região é absolutamente esquecida por nossas autoridades, um região onde vivem milhares de brasileiros que foram condenados ao isolamento e deixados em uma zona de fronteira sem a devida vigilância de fronteira. O desmando e a falta da presença do poder público nessa região fragilizada ao narcotrafico. Não se justifica em nosso país termos o Estado do Amazonas maior que muitos países vizinho ao Brasil, inclusive países da Europa e termos Estados pequenos como Alagoas e Sergipe.È preciso criar o Estado de Solimões para que essas cidades do extremo oeste do Amazonas sejam acolhidas com a presença do poder público. Assim como o Estado do Tapajós será uma realidade futura, o estado do Solimões também deve ter sua devida atenção.Basta vontade política para isso e confio na competência e articulação política que nossos deputados e senadores da amazonia darão força a este projeto criar o estado do Solimões e Rio Negro. Dê a oportunidade dos moradores dessa região decidir democraticamente em plebiscito e o desenvolvimento dessa região. Temos que desenvolver a Amazônia brasileira para não perdemos nossa soberania.

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  • 24 de maio de 2011 em 08:01
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     CRIAR ESTADOS NA REGIÃO NORTE É NACIONALIZAR A AMAZÔNIA COM INVESTIMENTOS, é a presença do poder público na Amazônia brasileira.

    CHEGOU A HORA DE DIVIDIR O ESTADO DO AMAZONAS E CRIAR OS ESTADOS DO SOLIMÕES , COM CAPITAL TABATINGA, E O ESTADO DO RIO NEGRO, COM CAPITAL TEFÉ. O rio Amazonas devem contemplar novas capitais, como Tabatinga, Tefé, Manaus, Santarém,, Óbidos, Belém e
    Macapá.

     Quero parabenizar o senador Mozarildo Cavalcanti, pela coragem de levantar um problema de segurança nacional e pensar em criar um pólo de desenvolvimento e segurança nacional. Essa região é absolutamente esquecida por nossas autoridades, um região onde vivem milhares de brasileiros que foram condenados ao isolamento e deixados em uma zona de fronteira sem a devida vigilância de fronteira. O desmando e a falta da presença do poder público nessa região fragilizada ao narcotrafico. Não se justifica em nosso país termos o Estado do Amazonas maior que muitos países vizinho ao Brasil, inclusive países da Europa e termos Estados pequenos como Alagoas e Sergipe.È preciso criar o Estado de Solimões para que essas cidades do extremo oeste do Amazonas sejam acolhidas com a presença do poder público. Assim como o Estado do Tapajós será uma realidade futura, o estado do Solimões também deve ter sua devida atenção.Basta vontade política para isso e confio na competência e articulação política que nossos deputados e senadores da amazonia darão força a este projeto criar o estado do Solimões e Rio Negro. Sr. Senador Mozarildo Cavalcanti, levante essa bandeira, crie o futuro do Brasil e dessa região.. Dê a oportunidade dos moradores dessa região decidir democraticamente em plebiscito e o desenvolvimento dessa região.

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  • 24 de maio de 2011 em 07:57
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     CRIAR ESTADOS NA REGIÃO NORTE É NACIONALIZAR A AMAZÔNIA COM INVESTIMENTOS, é a presença do poder público na Amazônia brasileira.

     Quero parabenizar o senador Mozarildo Cavalcanti, pela coragem de levantar um problema de segurança nacional e pensar em criar um pólo de desenvolvimento e segurança nacional. Essa região é absolutamente esquecida por nossas autoridades, um região onde vivem milhares de brasileiros que foram condenados ao isolamento e deixados em uma zona de fronteira sem a devida vigilância de fronteira. O desmando e a falta da presença do poder público nessa região fragilizada ao narcotrafico. Não se justifica em nosso país termos o Estado do Amazonas maior que muitos países vizinho ao Brasil, inclusive países da Europa e termos Estados pequenos como Alagoas e Sergipe.È preciso criar o Estado de Solimões para que essas cidades do extremo oeste do Amazonas sejam acolhidas com a presença do poder público. Assim como o Estado do Tapajós será uma realidade futura, o estado do Solimões também deve ter sua devida atenção.Basta vontade política para isso e confio na competência e articulação política que nossos deputados e senadores da amazonia darão força a este projeto criar o estado do Solimões e Rio Negro. Sr. Senador Mozarildo Cavalcanti, levante essa bandeira, crie o futuro do Brasil e dessa região.. Dê a oportunidade dos moradores dessa região decidir democraticamente em plebiscito e o desenvolvimento dessa região.Estado do Solimões com capital Tabatinga, e Estado do Rio Negro, com capital Tefé.

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  • 12 de maio de 2011 em 08:12
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     Quero parabenizar o senador Mozarildo Cavalcanti, pela coragem de levantar um problema de segurança nacional e pensar em criar um pólo de desenvolvimento e segurança nacional. Essa região é absolutamente esquecida por nossas autoridades, um região onde vivem milhares de brasileiros que foram condenados ao isolamento e deixados em uma zona de fronteira sem a devida vigilância de fronteira. O desmando e a falta da presença do poder público nessa região fragilizada ao narcotrafico. Não se justifica em nosso país termos o Estado do Amazonas maior que muitos países vizinho ao Brasil, inclusive países da Europa e termos Estados pequenos como Alagoas e Sergipe.È preciso criar o Estado de Solimões para que essas cidades do extremo oeste do Amazonas sejam acolhidas com a presença do poder público. Assim como o Estado do Tapajós será uma realidade futura, o estado do Solimões também deve ter sua devida atenção.Basta vontade política para isso e confio na competência e articulação política que nossos deputados e senadores da amazonia darão força a este projeto criar o estado do Solimões e Rio Negro. Sr. Senador Mozarildo Cavalcanti, levante essa bandeira, crie o futuro do Brasil e dessa região.. Dê a oportunidade dos moradores dessa região decidir democraticamente em plebiscito e o desenvolvimento dessa região.

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  • 11 de maio de 2011 em 14:38
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    essa senadora, precisa para com essa palhaçada e dizer a que veio, que feio, esse joguinho de gato e rato…

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  • 11 de maio de 2011 em 14:03
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    De qualquer forma, inaceitvel a posição da senadora Marinor contraria a nossa causa e contra si propria e seus conterraneos já que a mesma nasceu em um municipio que integrará o Estado do Tapajós.
    Outros podem trair, mas os proprios da região nao devem. Todos independendente de ideologias partidárias devemos nos unir e votar favoravel pois os que são contra querem nossa desunião.

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  • 11 de maio de 2011 em 13:17
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    Essa senadora quer enganar quem !?!

    Tá na cara que no calor da aprovação do plebiscito, que o PSOL dela foi contra, ela também se posicionou contra o plebiscito e consequentemente contra a criação do Estado do Tapajós. Foi cobrada pela repercussão nacional, e agora tenta remendar o estrago.

    FLECHA LANÇADA E PALAVRA DITA NÃO VOLTAM ATRÁS. Viva a sabedoria popular e a capacidade do povo de separar o joio do trigo.

    Essa política não ganhará mais nada no Oeste do Pará, por se contra o povo e deverá se dedicar a elite de Belém que é o que ela sabe e gosta de fazer.

    Saudações,

    Carlos França

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  • 11 de maio de 2011 em 12:00
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    bom,se eh isso mesmo tudo bem.afinal como eu disse cada um defende seu ponto de vista.isso eh uma democracia.se eh a favor do plebiscito entao eh a favor da democracia.(se falou a verdade).

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