Avião bimotor é localizado. Há sinais de sobreviventes

Familiares acreditam que ocupantes ainda estão vivos

Um helicóptero da FAB já se deslocou ao local onde estaria o Bimotor da empresa de aviação W&J que desapareceu no dia 30 de junho. No local teria sido encontrado objetos que podem pertencer a aeronave.

O gerente de segurança operacional da empresa aérea, Sérgio Bentes, afirma que ainda há esperança. “Estamos todos esperançosos dessa aeronave ser a nossa aeronave”

Segundo informações, há sinais de sobreviventes.

A espera de notícias

Os familiares do piloto e do acompanhante, que residem em Santarém, continuam sofrendo com a incerteza.

Todo mundo está ansioso para receber alguma informação, que eu espero que hoje, em nome de Jesus, nós vamos receber essa notícia boa” – pede Sueli dos Santos, esposa do piloto.

Eliana Cardoso, a esposa de Jocenildo, acompanhante do piloto, disse que as notícias demoram muito para chegar. Segundo ela, é no momento do revezamento das aeronaves que o Aeroporto faz o contato. “A gente tem notícia através do aeroporto. É depois do meio dia e seis horas da tarde. Porque um voo vem e o outro vai, que é aí que eles trazem notícia” – conta.

Seu João Guimarães ainda tem a esperança de encontrar o filho vivo. “Desde que ele foi eu não tenho vontade de comer, de beber nada, de dormir. Eu to sofrendo muito por dentro. Eu me faço de forte para ajudar a minha esposa, mas uma coisa eu sei: a minha esperança em Deus. Eu confio que o meu filho vai voltar com vida, não só ele, mas a equipe toda”. – acredita o pai de Jocenildo.

O acidente

A aeronave partiu do aeroporto de Oriximiná, na tarde do dia 30 do mês passado, com destino à reserva indígena de Cuxaré, na fronteira com o Suriname, com quatro pessoas a bordo, entre eles, o piloto Francisco do Carmo Miranda, conhecido como “Mico” e o tripulante Jocenildo Campos Cardoso, além de dois técnicos em hidrologia da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). No retorno, segundo os órgãos de segurança, o avião desapareceu na Floresta Amazônica.

Fonte: Com informações de Ronaldo Brasiliense/Notapajos.com

Um comentário em “Avião bimotor é localizado. Há sinais de sobreviventes

  • 12 de julho de 2011 em 07:42
    Permalink

    Cade a ANAC pra fiscalizar essas empresas, aeronaves e pilotos ???

    Anac volta atrás e manda reabrir escritório em Belém

    Edição de 28/04/2011
    REVOGAÇÃO

    Agência recua da decisão e determina reabertura de todos escritórios regionais

    BRASÍLIA

    THIAGO VILARINS e

    FÁBIO AUGUSTO ANDRADE

    Da Sucursal

    O diretor-presidente interino da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Carlos Eduardo Pellegrino, determinou que todos os 22 escritórios regionais, entre eles o de Belém, fechados no último dia 17 de março, devem ser reabertos imediatamente. A decisão foi publicada no Boletim de Pessoal e Serviço (BPS) da Anac, na portaria 788, de 20 de abril de 2011. Pelo documento, a agência alega que revogou a decisão, em virtude das repercussões que o fechamento das unidades provocaram no planejamento e organização de diversas áreas da Anac.

    O revés ocorre uma semana após o diretor-executivo da agência, Cláudio Passos Simão, em sabatina no Senado Federal, anunciar que era irreversível a decisão de reabrir os escritórios regionais. Passos justificou que as operações da agência seriam centralizadas nas unidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília no intuito de enxugar os custos administrativos. Segundo ele, desde 2008 a Anac começou a migrar de um modelo de serviços e fiscalização presenciais e de rotinas de trabalhos informais para uso intensivo de tecnologia da informação.

    Desde 2009 pairavam boatos de que o escritório de Belém seria fechado. Em fevereiro de 2011, quando saiu a portaria 310, anunciando oficialmente o fechamentos dos 22 postos da Anac em um mês, a classe política começou a intensificar as manifestações contrárias. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) tentou convencer os executivos da Anac da importância do escritório de Belém para toda a região Norte, em audiências tanto na sede da Anac, quanto no seu gabinete no Senado Federal, mas ouviu a resposta que a agência não tinha mais condições de manter os servidores em nenhum dos postos regionais.

    Resposta

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